Associação de pilotos divulga carta aberta e detona FIA por tratamento

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Nas últimas semanas, o relacionamento entre o presidente da Federação Internacional do Automobilismo (FIA), Mohammed bin Sulayem, e os pilotos da Fórmula 1 tem piorado cada vez mais. Tudo começou quando o executivo ordenou com que os pilotos deixassem de usar palavrões, tanto nas conversas pelo rádio quanto nas coletivas organizadas pela entidade. Max Verstappen não atendeu esse pedido e acabou sendo punido com a realização de serviços comunitários.

Semanas depois, foi a vez de Charles Leclerc ser penalizado pela entidade, com uma multa de 10 mil euros. Os problemas recentes entre a entidade e os pilotos fizeram com que a Associação de Pilotos da cateogria (GPDA) precisasse se posicionar sobre tudo o que tem acontecido. Em carta aberta divulgada nesta quinta-feira (11), a entidade detonou as atitudes da FIA e do seu presidente.

“Com relação aos palavrões, há uma diferença entre palavrões com a intenção de insultar outras pessoas e palavrões mais casuais, como os que você pode usar para descrever o mau tempo, ou mesmo um objeto inanimado como um carro de F1, ou uma situação de direção. Pedimos ao presidente da FIA que considere seu próprio tom e linguagem ao falar com nossos pilotos membros, ou mesmo sobre eles, seja em um fórum público ou de outra forma. Além disso, nossos membros são adultos. Eles não precisam receber instruções da mídia sobre assuntos tão triviais quanto o uso de joias ou roupas íntimas”, comentou a associação em sua declaração.

Associação de pilotos da Fórmula 1 detona FIA por multas financeiras

Outro ponto citado pela Associação de Pilotos da Fórmula 1 em sua carta aberta está com relação as multas na ordem financeira para os pilotos. Eles voltaram a demonstrar preocupação sobre a repercussão negativa que esse tipo de punição pode trazer ao esporte.

“A GPDA expressou, em inúmeras ocasiões, sua opinião de que multas monetárias para motoristas não são apropriadas para o nosso esporte. Nos últimos três anos, pedimos ao presidente da FIA que compartilhasse os detalhes e a estratégia sobre como as multas financeiras da FIA são alocadas e onde os fundos são gastos. Também retransmitimos nossas preocupações sobre a imagem negativa que as multas financeiras trazem ao esporte. Mais uma vez, solicitamos que o presidente da FIA forneça transparência financeira e diálogo direto e aberto conosco. Todas as partes interessadas (FIA, F1, as equipes e a GPDA) devem determinar em conjunto como e se o dinheiro será gasto em benefício do esporte.”

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