Argentina quer GP de F1 no país: Brasil pode sair do calendário?

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Após 21 anos, a Argentina voltou a contar com um piloto do país no grid titular da Fórmula 1. Franco Colapinto, que estava disputando a Fórmula 2 nesta temporada, foi escolhido pela Williams para substituir Logan Sargeant, que já era cotado para ser dispensado da equipe há alguns meses. O piloto assumiu o assento na equipe após o Grande Prêmio dos Países Baixos. O seu contrato com a equipe vai até o final desta temporada e ele não deve seguir na F1 para 2025.

A chegada de Colapinto na principal competição do automobilismo mundial levou a um grande aumento da popularidade do esporte por lá. Em entrevista concedida à imprensa, o secretário de Turismo, Ambiente e Esportes, Daniel Scioli, revelou que viajará ao Brasil para o GP de São Paulo, onde terá conversas com a Liberty. A tendência é que uma possível corrida no país não impacte a presença do Brasil no calendário da cateogria. Scioli também apontou que o presidente, Javier Milei, está interessado em ter uma prova da F1 em solo argentino.

“Falei com o presidente (Milei) e ele está de acordo, quer que a F1 volte à Argentina. Queremos aproveitar o impacto que Colapinto tem gerado. Ele devolveu o interesse ao esporte. O governo portenho está trabalhando para recondicionar o autódromo ao nível 2 da FIA, mas precisamos que seja nível 1, o status que a F1 exige”, apontou o secretário.

Retorno da Argentina ao calendário da F1 já teve outras propostas que foram frustadas

A última vez que o país contou com uma corrida no calendário da Fórmula 1 foi em 1998, que teve a vitória de Michael Schumacher, em sua segunnda temporada pela Ferrari. Desde então, o país já teve outros planos de conseguir ter o seu própio GP, nos anos de 2012 e 2017. Porém, eles não tiveram sucesso nessas tentativas.

Mesmo com o interesse, existem fatores que podem complicar a presença do país no calendário da categoria. O principal é a situação financeira vivida por lá. Neste ano, por exemplo, a MotoGP não disputou a etapa no país pois a organização não conseguiu dar garantias de que a prova pudesse ser realizada da maneira adequada. Para 2025, ela está de volta ao calendário.

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