Após ser demitido pela Haas, Gunther Steiner já está trabalhando

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O ex-chefe da Haas, Gunther Steiner, confirmou que está trabalhando em seu segundo livro sobre a Fórmula 1 após o sucesso do primeiro, lançado em 2023. O primeiro livro de Steiner, Surviving to Drive (Sobrevivendo para Pilotar) foi escrito após ele ter sido abordado pelo ghostwriter James Hogg, contando a história da Haas na temporada 2022 além de episódios passados da carreira de Steiner. Até o momento, o livro foi traduzido para 12 idiomas e vendeu cerca de 150 mil cópias.

O trabalho conjunto de Steiner e Hogg

Steiner e Hogg, que já havia trabalhado anteriormente em projetos com Damon Hill, Johnny Herbert e Jason Plato, já haviam iniciado sua segunda colaboração quando o italiano teve sua demissão da Haas anunciada, o que mudou o foco do novo livro. “Estamos trabalhando no segundo livro no momento”, disse Steiner ao Motorsport.com. “Isso já estava planejado desde antes. Agora, obviamente, isso muda a história um pouco!”.

Steiner e sua experiência com a literatura

Steiner disse que gostou de seu envolvimento do primeiro projeto, que levou ele a sessões de autógrafos com fãs nas livrarias. “Foi uma experiência completamente nova. Aprendi muito sobre como algumas indústrias funcionam, como as coisas são feitas, porque nunca havia sido exposto a isso antes”.

“Eu gostei de trabalhar com o autor, ele é um cara legal, tivemos bons momentos. Ele se divertiu também. Ele disse que era sempre divertido falar comigo porque nunca havia a pressão do ‘temos que fazer isso’. Isso veio de forma orgânica”.

Livro não foi distração, afirma Steiner

Steiner negou que o tempo que passou em cima do livro ou suas aparições em Drive to Survive o distraíram de suas funções para com a Haas. “Acho que as pessoas estão exagerando sobre o quanto que isso me distraía. Porque, na verdade, isso não me distraía do meu trabalho no dia-a-dia. Obviamente, nos finais de semana de corrida, trabalhamos mais. Mas, por exemplo, eu não tinha 20 compromissos com patrocinadores por semana, eu tinha três no máximo”.

“Não é como se fosse uma distração, mesmo na escrita do livro. Obviamente eu tinha um ghostwriter fazendo isso por mim. Agora que eu tenho mais tempo ainda assim fazemos duas sessões de meia hora por semana. Uma na terça e outra na sexta. É isso que faço, ele faz o resto”.

“Eu falo com ele, mas não é como se eu tivesse passado dias falando com ele. Sei que algumas pessoas fazem isso, mas eu não. Não acho que seja um grande fator. Acho que isso trouxe mais benefícios para a equipe do que o contrário, porque trouxe vários patrocinadores”.

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