Após desastre no Brasil, Williams pode ficar sem carro para o GP de Las Vegas?
O fim de semana do Grande Prêmio de São Paulo foi desastroso para a Williams. Tudo começou a desandar para a equipe no treino classificatório, que aconteceu no domingo (3), já que a sessão não pode ser realizada no sábado (2) em função da forte chuva que atingiu a cidade de São Paulo. A equipe conseguiu colocar Alexander Albon no Q3 e por um bom momento ele estava presente nas primeiras posições. Porém, Albon bateu forte, causou uma bandeira vermelha e a sessão foi interrompida. Os danos ao bólido foram tão grandes ao ponto dele não participar da corrida.
Com apenas Franco Colapinto na corrida, a Williams fazia um fim de semana decente, tendo chances de conseguir somar ao menos um ponto. Porém, Colapinto acabou batendo forte durante a prova e precisou abandonar a corrida. Os dois carros da equipe britânica ficaram destruídos com a batida. Com algumas semanas para o GP de Las Vegas, o chefe da esquadra britânica James Vowles, apontou que a equipe terá um pouco mais de trabalho, mas contará com os dois carros para a etapa.
“A natureza da Fórmula 1 pode ter dar os mais incríveis sentimentos e resultados, como também se pode ter momentos e sentimentos ruins com esse esporte. É justo dizer que este final de semana é mais parecido com o segundo exemplo. Nós tivemos duas batidas fortes separadas por poucas horas umas das outras, e agora temos uma tremenda quantidade de trabalho pela frente para termos peças sobressalentes para irmos a Las Vegas, em algumas semanas”, comentou Vowles.
Com batida em Interlagos, Williams relembra drama vivido no início da temporada
Essa não é a primeira vez que a Williams vive problemas por causa de batidas fortes dos seus pilotos. No GP da Austrália, Albon bateu forte no treino livre e causou vários danos ao chassi do carro, que impediu o bólido de participar do restante do fim de semana. Por causa disso, a equipe resolveu tirar Logan Sargeant, na época titular da equipe, e deu o chassi para Albon.