Lewis Hamilton e Max Verstappen se envolveram em uma nova colisão durante o Grande Prêmio da Hungria de Fórmula 1. Com pneus mais novos, Verstappen tentou ultrapassar Hamilton, mas perdeu o controle na curva 1, travando os pneus dianteiros e fazendo com que seu Red Bull saísse da pista.
Enquanto isso, Hamilton continuou na curva, elevando a traseira do carro de Verstappen. Após a corrida, Nico Rosberg, antigo rival de Hamilton e campeão mundial de 2016, comentou sobre o incidente.
Na Sky Sports F1, Rosberg fez um comentário sarcástico: “Presumo que Max ainda não tenha visto na TV. Caso contrário, alguém precisa avisá-lo que há uma curva, e é por isso que Lewis estava fazendo a curva! Lewis estava tomando a curva. Tenho quase certeza de que ele vai levar uma penalidade de 5 ou 10 segundos e cair atrás de Sainz,” disse Rosberg antes da decisão dos comissários.
Contrariando a expectativa de Rosberg, Verstappen escapou de penalidades e manteve a quinta posição. Hamilton, por sua vez, terminou a corrida em terceiro lugar, marcando seu 200º pódio na Fórmula 1 e gravando ainda mais o nome na história da categoria.
Flavio Briatore buscando acordo com a Mercedes
Flavio Briatore, que recentemente retornou à Fórmula 1, já está promovendo mudanças na Alpine. Rumores indicam que ele está ajudando a equipe francesa a deixar a Renault e a negociar um acordo com a Mercedes para fornecimento de motores.
No paddock, há especulações de que a Renault poderia abandonar seu projeto de motores para 2026. Na Hungria, surgiram sinais de que a equipe francesa está se movendo para estabelecer um novo parceiro para essa data.
De acordo com o portal RacingNews365, a Alpine está em negociações com várias fornecedoras, incluindo a Red Bull PowerTrains e outras marcas. No entanto, o principal desejo da equipe é firmar um contrato com a Mercedes.
Esse interesse parece ser mútuo, já que a Mercedes também demonstra entusiasmo por uma possível parceria. Caso isso se concretize, a Renault teria que encerrar o desenvolvimento de sua unidade de potência para 2026 em breve. Dado o alto custo envolvido no desenvolvimento de motores, essa decisão não seria simples.
Uma preocupação é a possível demissão de funcionários, embora isso não seja necessariamente o caso. Os colaboradores poderiam ser realocados para diferentes projetos dentro da divisão de esportes a motor da marca francesa.
Outra possibilidade é que o conhecimento técnico adquirido pela Renault possa ser transferido para outra equipe ou fornecedora na Fórmula 1. Em teoria, até mesmo todo o departamento de motores da Renault poderia ser absorvido por outra parte interessada.