Mario Andretti, o ex-piloto e campeão da Fórmula 1 em 1978, expressou apoio à determinação da equipe Andretti em buscar participar da categoria. Mesmo após o pedido inicial para a temporada de 2026 ter sido negado, Andretti dá um forte aviso a categoria afirmando que o time está “pronto para atender às demandas da F1”.
A FOM (Formula One Management) rejeitou a entrada da Andretti, argumentando que a equipe não traria valor suficiente à categoria. No entanto, Andretti discorda: “Não acho que merecíamos isso. É um grande investimento e seria de esperar que fosse bem recebido. O valor da F1 só aumentaria com onze equipes”, afirmou ele.
Para demonstrar seu comprometimento, a Andretti estabeleceu uma sede em Silverstone, Inglaterra, e já começou a recrutar para 60 vagas. A equipe também planeja participar da Fórmula 3 e Fórmula 2, além de desenvolver um chassi protótipo até o final do ano.
Pedido rejeitado causou frustração em Andretti
Apesar de adotar uma postura conciliatória, Mario Andretti não esconde sua frustração com as críticas iniciais. “A GM (Gerry Hughes) disse várias vezes que seria Andretti ou nada, e a F1 ainda tentou fechar com outra equipe. Há algo que não entendo. Se eles querem sangue, bem, estou pronto”, afirmou.
Ele também aponta a falta de comunicação como um dos obstáculos. “Não houve reuniões suficientes. Espero que nas próximas possamos seguir em frente. Mostramos que estamos trabalhando e não apenas falando”.
A próxima oportunidade de diálogo será durante o final de semana do GP de Miami. Mario Andretti acredita que a equipe só precisa conhecer as exigências da FOM para poder atendê-las. “Não nos disseram nada além de desculpas como: ‘Não queremos que vocês entrem e nos envergonhem’. Mas não queremos nos envergonhar. A GM está entusiasmada e comprometida. Não sei o que mais podemos fazer”, concluiu o ex-piloto.