Alpine tem carta na manga para surpreender o mundo da F1 e contratar Adrian Newey
A disputa para contratar o engenheiro Adrian Newey para o próximo ano está cada vez mais acirrada. Após a Ferrari se destacar como a principal interessada e a Aston Martin ter avançado nas negociações com o britânico, a Alpine também entrou na corrida para assegurar sua contratação, conforme informações do portal inglês BBC.
Newey já teria tido conversas “extensas” com Flavio Briatore, que recentemente retornou à equipe francesa como consultor e é carta na manga da equipe francesa para tentar convencer o “mago” do design.
De acordo com o portal, Newey está analisando as propostas, que incluem uma oferta da Aston Martin e outra da Williams, equipe na qual trabalhou na década de 1990. As equipes estão se esforçando para fechar um acordo com o engenheiro britânico para o próximo ano, visando sua influência no desenvolvimento do carro de 2026.
O que disse Briatore sobre o assunto?
Quando questionado sobre Newey, Briatore fez uma piada sobre a possibilidade de contratar o projetista, mas também deixou transparecer que há uma negociação em andamento.
“Quem é esse? Ele é muito barato para mim”, brincou Briatore em uma conversa com o portal oficial da F1. “Como sempre, você está no mercado, está em negociações e conversando com as pessoas. A Alpine estava meio que no canto, ninguém estava falando sobre ela, sabe?”, acrescentou.
“Agora, estamos em uma boa posição. Temos as finanças, o apoio do presidente e um grande grupo de suporte. Se surgir a oportunidade e for benéfico para a equipe, temos boas chances de concretizar, é simples assim. Mas apenas se for vantajoso para a equipe”, assegurou.
No entanto, Briatore afirmou que a chegada de uma única pessoa não mudaria o patamar da equipe. Quando questionado diretamente sobre uma possível contratação de Newey, o italiano respondeu que “tudo é possível na vida”.
“Não se trata de uma disputa de egos. Um homem não vai transformar a equipe. Temos muitos exemplos de pessoas que tentam comprar tudo, mas não conseguem adquirir a cultura de vencer. Há muitas pessoas que compram, compram, compram, mas os resultados não correspondem ao que pagam”, completou.