Alexander Albon revelou ter mantido conversas com outras equipes da Fórmula 1 antes de decidir renovar seu contrato com a Williams. A equipe de Grove anunciou a prorrogação do vínculo de Albon por várias temporadas, garantindo sua permanência até a mudança de regulamento prevista para 2026.
O desempenho notável do piloto britânico-tailandês em 2023 despertou o interesse de equipes como a Mercedes, que busca um substituto para Lewis Hamilton em 2025, e supostamente da Red Bull, interessada em seu retorno. Apesar de ter contrato até 2025, Albon optou por retirar seu nome do mercado de pilotos e demonstrar lealdade à Williams.
“Não vou revelar com quais equipes conversei, mas foram algumas”, afirmou Albon. “No final, a Williams se mostrou a melhor opção para mim. Tive tempo suficiente para tomar minha decisão e analisei todas as possibilidades com cuidado. Parece que todos estão aguardando o momento certo para agir no mercado. Para mim, era importante fechar o acordo o mais rápido possível, para poder concentrar-me em construir uma história e no futuro da equipe”, acrescentou.
Piloto negou retorno para a Red Bull
Houve rumores de que a Red Bull teria solicitado uma opção de compra no contrato de Albon, colocando-o como possível substituto de Sergio Perez. No entanto, Albon reiterou seu compromisso com o projeto da Williams de retornar ao topo da F1 e negou que a possibilidade de voltar à Red Bull o tenha deixado indeciso.
“Trata-se da jornada”, disse Albon, quando questionado sobre a possibilidade de esperar por uma vaga na Red Bull. “Focar em ‘Se’, ‘Talvez’, é incerto, especialmente quando se trata dessas vagas de ponta. Há apenas uma na Mercedes. Muitas coisas teriam que acontecer.”
Albon acredita que definir seu futuro no início da temporada permitirá que ele e a Williams se concentrem em melhorar a competitividade da equipe. O time não conseguiu manter o ritmo da temporada passada e não pontuou em nenhuma das seis primeiras corridas deste ano.
Questionado se hesitou em algum momento em renovar com a Williams, Albon respondeu: “Não. Claro, mantive conversas com outras equipes para manter minhas opções em aberto. Mas assinar um contrato em maio é muito cedo.”
“O foco era seguir em frente. Temos um longo caminho pela frente, não vamos negar isso. Agora é bom poder pensar no restante do ano e concentrar-me nas áreas que precisamos mudar e desenvolver na equipe e no carro.
O tailandês ainda prosseguiu: Como piloto, em que aspectos posso contribuir para melhorar? Durante as negociações contratuais, esse tipo de foco se perde um pouco. Agora, com a estabilidade do contrato, há um foco real em construir a equipe. James (Vowles, chefe da equipe) já mencionou isso antes, ele quer que eu faça parte dessa jornada e desse projeto. Acredito que meu papel aqui vai além de ser apenas um piloto”, finalizou Albon.