Audi e Red Bull PowerTrains-Ford entram enquanto a Renault sai. Não se pode descartar que a nova regulamentação das unidades de potência para 2026 da Fórmula 1 – adeus aos MGU-H, aos combustíveis 100% sintéticos e à igualdade entre as partes elétrica e térmica no fornecimento de energia – poderá resultar em apenas mais um fornecedor de motores no grid da F1.
Atualmente, há quatro fornecedores de unidades de potência para dez equipes (Ferrari, Mercedes, Honda e Renault). Em 2026, os seis fornecedores esperados com a entrada da Audi e da RBPT-Ford poderão diminuir para cinco.
Alpine pode deixar o motor Renault
A razão está relacionada ao fato de que a Alpine enfrenta uma crise técnica, e uma solução rápida para resolver pelo menos parte dos problemas seria tornar-se uma equipe cliente no fornecimento de unidades de potência. O motor Renault é o pior de todos, e a fábrica de Viry-Chatillon precisaria de investimentos além de seu alcance para se igualar aos produtores dos motores Ferrari, Mercedes e Honda.
Mercedes na mira
Segundo o jornal alemão F1-insider.com, Flavio Briatore, atuando como superconsultor para Luca De Meo e a Alpine, está negociando o fornecimento de motores Mercedes para a Alpine a partir de 2026, com o objetivo de montar uma equipe competitiva.
As relações entre Briatore e Toto Wolff são muito boas. Atualmente, o motor Mercedes é considerado o mais competitivo diante do novo regulamento, e a marca perderá um cliente, pois a Aston Martin será a equipe oficial da Honda, que deixará a Red Bull e a Racing Bulls no final de 2025.
Embora a Alpine não exclua outros fornecedores de unidades de potência, parece decidida a parar de construir seus próprios motores. A Mercedes é a primeira escolha, e há disponibilidade, uma vez que a Alpine substituiria a Aston Martin numericamente.