Campeão das 500 milhas sai em defesa da Indy após adiamento envolvendo motores

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A introdução de novos motores híbridos na Indy foi adiada para depois das 500 Milhas de Indianápolis e o piloto Josef Newgarden veio a público para explicar o motivo. Segundo ele, a decisão é justificada pelos contratempos enfrentados pelas montadoras Chevrolet e Honda em produzir componentes a tempo para todos os times.

Originalmente, a introdução dos motores híbridos estava planejada para ocorrer já na abertura da temporada 2024. A situação mudou após o adiamento dos testes coletivos com a especificação V6 2.2 litros. Por enquanto, apenas as equipes Ganassi, Penske (do próprio Newgarden), Andretti e McLaren tiveram a oportunidade de testar os novos motores.

Por que a Indy adiou a entrada dos motores híbridos?

De acordo com Newgarden, o adiamento é uma combinação de problemas de produção dos fabricantes e questões referentes ao próprio campeonato. “Muito disso foi transferido para os fabricantes e, tendo sido parte do processo, vi o tremendo esforço que foi feito pelo lado da produção para tentar fazer com que isso acontecesse para todos em todo o mundo. E eles fizeram um trabalho muito bom”, disse o piloto ao site da revista inglesa Autosport.

Quais eram as expectativas para a nova tecnologia na Indy?

Alessas dúvidas geradas foram sobre onde e como a nova tecnologia seria utilizada, bem como a proximidade entre os primeiros testes e a abertura do campeonato. Esses fatores influencearam a decisão da Indy de adiar a implementação dos motores híbridos para o meio da temporada, evitando favorecer as grandes equipes.

“Para a Indy, polotei o carro, tenho certeza que poderíamos seguir em frente, poderíamos pilotá-lo e colocá-los em todos os lugares, mas acho que eles querem fazer isso da melhor maneira possível. Provavelmente é prudente dizer: ‘Olha, vamos nos tornar híbridos em 2024, mas achamos que a melhor oportunidade para isso é depois de Indianápolis.’ E eles ainda podem ter essa transição”, ressaltou Newgarden.

O piloto concluiu expressando confiança no processo e na decisão, embora admitindo que é uma questão de tempo para que a mudança ocorra. “Acho que eles estão certos ao dizer que essa é provavelmente a melhor coisa a fazer, mas eles fizeram mais de 16.000 km de testes nessa coisa. Eu o pilotei bastante e funciona. Vai acontecer. Acho que precisam apenas pensar no interesse do campeonato, não apenas de um time ou outro. Isso precisa ser justo e correto para todos. Então, faz sentido”, finalizou.

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