A Alpine está demonstrando sinais de desânimo na Fórmula 1. O baixo desempenho combinado com problemas internos está levando a equipe francesa a ser alvo de algumas especulações nos bastidores da principal categoria do automobilismo.
Uma delas é a chance de deixar a Fórmula 1. E isso pode colocar a Andretti de olho na situação. A decisão da FOM de negar a entrada da Andretti na F1 foi baseada na falta de valor esportivo e comercial, além da ausência de um motor de fábrica (considerando que a GM-Cadillac entraria apenas em 2028). No entanto, esses mesmos aspectos negativos agora parecem estar refletidos na Alpine, que já está no grid.
A equipe francesa tentou por anos estabelecer-se entre as potências como Ferrari, Mercedes e Red Bull Racing (que usará motores Honda até o final de 2025, mudando para unidades de potência Red Bull Powertrains-Ford), mas o motor Renault não entregou o desempenho esperado, apesar dos grandes investimentos.
O anúncio recente da Renault de abandonar a fabricação de sua unidade de potência francesa indica uma diminuição do entusiasmo da empresa com a Fórmula 1, o que pode eventualmente resultar no fim da Alpine, uma marca da Renault.
O desenvolvimento de um motor competitivo é custoso, e sem os motores Renault, a Alpine teria que se tornar cliente de outro fornecedor de motores, o que seria incomum para uma equipe pertencente a uma montadora.
Saída da Alpine pode significar a chegada da Andretti
O abandono do motor Renault pode ser o primeiro passo rumo à saída da Alpine da F1. Sem poder competir por pódios com motores Honda ou Ferrari, a equipe francesa poderia redirecionar seus esforços para outras categorias, como o WEC, onde também enfrenta resultados negativos recentemente.
Por outro lado, Michael Andretti está observando atentamente a situação. Ele poderia aproveitar e adquirir a estrutura da Alpine para estabelecer sua própria equipe, finalmente conseguindo entrar na Fórmula 1 após tentativas anteriores.