Uma das grandes equipes da história da Fórmula 1 é a Williams. O time que conquistou títulos importante na década de 80, dominou o começo dos anos 90 com carros de outro mundo, não é mais a mesma e vive com a dura realidade de brigar na parte de trás do grid.
Mas, sempre existe o sonho de retornar aos dias de glórias e os objetivos da Williams são ambiciosos. A equipe britânica almeja competir novamente entre os melhores times da Fórmula 1, apostando na contratação de um piloto renomado como Carlos Sainz (que estaria próximo de assinar com a equipe) e na fornecedora de motores Mercedes, além da permanência já confirmada de Alexander Albon. Mas será que esse retorno ao topo pode acontecer mesmo a curto prazo, ou até 2026?
Dura realidade mostra que não será nada fácil
Apesar do otimismo da Williams, a realidade atual mostra um time ainda distante dos líderes. Apenas dois pontos conquistados na temporada até o momento reforçam essa ideia. Soma-se a isso a dependência apenas de Albon, já que seu companheiro Logan Sargeant ainda comete muitos erros e não entrega bons resultados, mesmo em seu segundo ano na categoria.
No entanto, a Williams não está parada no tempo. Nos bastidores, a equipe vem se reestruturando desde a chegada de James Vowles, ex-Mercedes, e investindo na modernização da fábrica.
O próprio Albon reconhece essa evolução: “Não somos mais a Williams de quatro anos atrás. Estamos em reconstrução e 2026 pode ser cedo demais, mas com a nova unidade de potência da Mercedes, assim como a McLaren vem fazendo, podemos brigar por mais em 2027”, disse o piloto.
A grande aposta da Williams para atrair Sainz é justamente a fornecedora alemã de motores. Mesmo com um chassi mediano, a Mercedes é reconhecida pela performance de seus motores. Resta saber se o espanhol será convencido pelas promessas da Williams, já que a Sauber (Audi a partir de 2026) também figura entre suas opções.