Esteban Ocon não fará mais parte da Alpine a partir da temporada de 2025 da Fórmula 1. O incidente controverso com Pierre Gasly em Mônaco, que destacou a difícil relação entre os dois pilotos franceses na equipe, é considerado a provável razão para sua saída. Agora, Ocon precisa buscar uma nova equipe para o próximo ano.
A Mercedes é confirmada como uma das candidatas a ser o possível destino do francês, especialmente com a saída de Lewis Hamilton para a Ferrari e a vaga de companheiro de equipe de George Russell ainda em aberto. No entanto, a ascensão de Andrea Kimi Antonelli, jovem piloto italiano de 17 anos que atualmente compete na F2 e é apoiado pela equipe, pode complicar essa opção.
Ocon, sendo representado por Toto Wolff, chefe da Mercedes, é uma escolha lógica caso a equipe alemã decida aguardar mais para promover o talento italiano. Enquanto espera por uma decisão dos alemães, Ocon tem outras possibilidades.
A Audi, que assumirá o controle da Sauber a partir de 2026, parece considerar o francês como um parceiro para Nico Hulkenberg no próximo ano. No entanto, a prioridade da montadora alemã parece ser Carlos Sainz, o que deixa Ocon em espera.
Haas surge como outra opção
A Haas emerge como um destino viável para Ocon, com o próprio piloto demonstrando interesse na equipe americana. A Haas planeja promover Oliver Bearman para substituir Hulkenberg, mas o futuro de Kevin Magnussen, que tem tido performances inconsistentes, permanece incerto. Ocon se posiciona como um potencial substituto para o experiente dinamarquês.
Sob a liderança do novo chefe de equipe Ayao Komatsu, a Haas tem surpreendido nesta temporada, superando até mesmo a Alpine. Ocon vê na equipe americana uma oportunidade de competir regularmente por pontos. A decisão final recai nas mãos da Haas. Resta saber se a equipe optará por trocar um piloto polêmico (Magnussen) por outro (Ocon).