Nos dias de hoje, Lewis Hamilton é respeitado por todos pelas suas conquistas dentro das pistas, além de sempre dar voz e amplificar os discursos de grupos que lutam por igualdade na sociedade. Porém, anos antes disso, o inglês já se envolveu em diversas polêmicas, sendo que uma delas ele mentiu para a FIA, visando tirar vantagem para ele e a sua antiga equipe, McLaren.
Essa situação aconteceu no Grande Prêmio da Austrália de 2009, que era a responsável por abrir a temporada da Fórmula 1. Hamilton chegava com o status de campeão da categoria, após ter conseguido superar Felipe Massa, na última corrida da temporada no Brasil. Porém, a McLaren não chegava forte para aquele ano. Porém, em meio a uma pitada de sorte e o trabalho desempenhado por Hamilton, a equipe estava com um quarto lugar garantido e a prova acabaria sob o regime de safety car.
Relembre quando Lewis Hamilton mentiu para a FIA, para ficar com terceiro lugar
Com o carro do safety car controlando o grid, a prova terminaria com um quarto lugar para Hamilton. Porém, o terceiro colocado, Jarno Trulli foi para fora da pista e o britânico o ultrapassou. Porém, logo na volta seguinte, Trulli retomou a posição. Horas após a prova, os comissários de prova analisaram a situação e decidiram punir o italiano ao somar 25 segundos ao seu tempo de prova, pois não é permitido ultrapassar sob o regime de safety car.
Em sua defesa, alegou que Hamilton havia desacelerado, para deixar Trulli passar. Porém, o piloto da McLaren e seu chefe de equipe negaram. Semanas depois, uma nova evidência do caso surgiu, onde Hamilton afirmou, durante entrevista após a prova, que havia deixado Trulli passar. Em mais uma conversa com a FIA, ambos os funcionários da equipe mantiveram a versão.
Somente após a análise das conversas no rádio da equipe, foi comprovado de que a McLaren pediu que Hamilton deixasse Trulli passar. Isso fez com que o italiano da Toyota recuperasse sua terceira posição, enquanto Hamilton foi desclassificado.