Considerado como um dos maiores nomes da história do automobilismo brasileiro e mundial, Nelson Piquet, após conquistar o título do Mundial de Pilotos da temporada de 1987, decidiu se transferir para a Lotus, onde iria substituir o seu compatriota Ayrton Senna, que havia acertado com a McLaren para a temporada de 1988. Porém, para que a equipe conseguisse contar com um grande nome, como o de Piquet, ela teve de abrir a carteira para poder convencer o brasileiro.
Em 2013, o renomado jornalista Fábio Seixas trouxe a tona o contrato firmado entre Piquet e Lotus, além de outros vínculos de pilotos brasileiros com escuderias que contavam com grandes patrocínios de marcas de cigarro. Tendo feito duas temporadas com a Lotus, Piquet tinha um vínculo que lhe dava vários benefícios, como ser o primeiro piloto da equipe, além de um salário superior ao de seu antecessor.
Piquet contava com alto salário e alguns beneficios na Lotus
Com o status de primeiro piloto, no contrato de Nelson Piquet era previsto que as estratégias de corrida deveriam dar prioridade para Piquet. Ainda, o seu companheiro de equipe naquela época, Nakajima, também assinou um termo onde era estabelecido que ele era o segundo piloto da equipe. Com relação ao salário, Piquet possuia um salário superior do que o seu antecessor.
Em 1987, Senna recebeu US$ 1,5 milhão durante o ano. Já Nelson Piquet receberia US$ 3,5 milhões, que foram dividas em quatro parcelas. Ainda, o seu contrato contava com algumas bonificações, caso atingisse determinadas metas. O seguro de vida estabelecido foi de 700 mil libras. Para o ano de 1988, o seu salário foi ainda maior, onde ele ganhou cerca de US$ 5 milhões.