Ferrari “rema contra a maré” e se diz contra mudança de regulamento na F1

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Na atual temporada da Fórmula 1, caso um piloto acumule um total de 12 pontos de penalidade na superlicença dentro de um período de um ano, ele será suspenso e ficará fora de uma corrida na temporada.

Essa regra tem gerado diferentes opiniões dentro do paddock. Porém, muitos gostariam de ver uma revisão, Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, vai “contra a maré” e acredita que essa decisão deve ser tomada pelos comissários da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), e não pelas equipes.

Situação envolvendo Magnussen reacendeu a discussão

No GP de Miami, realizado no último fim de semana, os incidentes envolvendo Kevin Magnussen chamaram a atenção. Durante a corrida classificatória no sábado (4), o piloto da Haas recebeu quatro punições após se envolver em uma disputa acirrada por posição com Lewis Hamilton, da Mercedes.

No dia seguinte, Magnussen foi considerado culpado pelo incidente que levou Logan Sargeant a abandonar a corrida, resultando em mais duas penalidades. Com isso, o dinamarquês acumulou um total de dez pontos na superlicença, ficando muito próximo de uma possível suspensão.

Em meio às discussões sobre a equidade dessa regra, o chefe da Ferrari defendeu as decisões tomadas pelos comissários na última corrida. “Eles têm todas as ferramentas disponíveis e podem aplicar dois pontos de penalidade para cada infração”, afirmou Vasseur.

“Não devemos tentar mudar a regra novamente. Não faz sentido para mim mudar isso”, disse o francês, que atualmente é o comandante da equipe Ferrari.

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