Durante o ano passado, a Andretti, famosa equipe do automobilismo americano, tentou dar um grande passo em sua história: a entrada para a Fórmula 1. O projeto liderado por Michael Andretti, filho de Mario Andretti, teve permissão da Federação Internacional do Automobilismo (FIA). Porém, a gestão da categoria e as outras equipes decidiram por negar a chegada da equipe em 2026.
Ainda em busca de concretizar esse desejo para o início da nova era na categoria, a Andretti pode contar com a ajuda do congresso dos Estados Unidos, que decidiu abrir uma investigação para entender os motivos que levaram a recusa do pedido de entrada e se a categoria estaria violando as leis antitruste americanas. O presidente do Comitê Judicial dos Deputados dos Estados Unidos, Jim Jordan, endereçou uma carta para a direção da Liberty Media e Fórmula 1, em busca de respostas.
Entrada recusada de Andretti na F1 será investigada pelo congresso
A expectativa é de que aconteça uma reunião entre os membros da diretoria da categoria e o comitê que investiga o acontecido em 21 de maio, considerada a data mais próxima para que esse encontro aconteça. A principal acusão contra as equipes e gestão da Fórmula 1 é de que ela estaria exercendo um monopólio, já que a grande maioria das equipes são do continente europeu. Somente a Haas que é proveniente de outro continente, neste caso América do Norte.
Caso o congresso norte-americano julgue procedente a alegação de que a Fórmula 1 viole as leis antitruste americanas, ela pode sofrer sanções dentro do país, inclusive ela pode ser impedida de correr no país, o que iria colocar em xeque um trabalho de anos, que tem como objetivo ter uma grande presença dentro do território americano.