Anthony Colin Bruce Chapman foi um dos engenheiros mais importantes para a história da Fórmula 1. Ele foi o responsável por criar a marca de carros Lotus, que fez bastante sucesso dentro da categoria durante o final dos anos 70 e início dos anos 80. Com carros magníficos, ele conseguiu conquistar sete títulos mundiais da categoria, o que o colocou como um dos nomes mais importantes para a história da F1.
Porém, a última criação de Chapman para correr pela Fórmula 1 foi um “fiasco”. Mas isso não é culpa por conta de um péssimo trabalho ou erros cometidos, mas a culpa se deve a FISA, que conseguiu barrar a Lotus 88 de correr durante o ano de 1981. Como uma forma de maximizar o efeito solo de seu carro, o engenheiro decidiu juntar dois chassis em um só.
Com isso, o seu carro conseguiria ter um desempenho superior ao dos seus adversários, que vinham com projetos diferentes. Com uma situação semelhante em anos anteriores, as escuderias pressionaram a FISA, a FIA da época, para barrar o projeto. Dito e feito. Em todos as vezes que o Lotus 88 foi inscrito para correr, os fiscais locais davam a aprovação. Mas, o comissário da FISA, com poder maior, barrava sua participação.
Último projeto feito por gênio da F1 foi barrado por conta de disputas interna
Ao todo a Lotus tentou inscrever o modelo inovador em três Grandes Prêmios, onde a cena foi semelhante em todas, onde os comissários da corrida davam a aprovação para que o carro participasse do fim de semana de Grande Prêmio, porém o fiscal da FISA dava o golpe de misericórdia, a mando do presidente da federação na época, Jean-Marie Balestre, e barrava a presença do monoposto.
Ao final, a Lotus decidiu seguir com um modelo improvisado e deixou de lado a Lotus 88, que acabou caindo no esquecimento. Anthony Colin Bruce Chapman veio a falecer um ano depois, em dezembro de 1982, decorrente de um infarto fulminante.