Bernie Collins, ex-estrategista da Fórmula 1, ressaltou o “grande risco” que a Andretti enfrenta, mesmo que sua tentativa de ingressar no grid seja aprovada.
A proposta da Andretti Global para se tornar a 11ª equipe do grid foi aprovada pela FIA, porém sua oferta falhou quando as negociações avançaram para a FOM. Apesar disso, a equipe continua trabalhando arduamente para se preparar para uma eventual vaga no grid no futuro.
O último passo no plano da Andretti foi a inauguração de uma fábrica em Silverstone na semana passada, à medida que intensificam seus esforços para ingressar no grid nas próximas temporadas.
Sua parceria de unidade de potência com a General Motors, através da Cadillac, também é um componente crucial no que poderia ser uma equipe totalmente americana, com sua base “global” proposta em Fishers, Indiana, planejada para abrigar os empreendimentos automobilísticos da Andretti em várias séries.
O grande risco que a Andretti estará correndo
No entanto, mesmo que sua proposta para entrar no grid seja eventualmente aprovada, o ex-estrategista da Aston Martin, Collins, explicou que o trabalho necessário para colocar a equipe em condições de competir na Fórmula 1 será monumental. A base em Silverstone representa um passo significativo nessa direção.
“Montar uma nova equipe de F1 é um grande desafio, muito menos montar uma nova equipe de motores, então não me surpreende que eles queiram fazer isso em etapas”, explicou Collins no podcast Sky Sports F1.
“E é muito difícil construir tudo em torno dessa meta final de dois, três, quatro anos, porque será muito difícil, eu acho, conseguir as pessoas certas sem primeiro mostrar onde você poderia ser ou o que você faz.