O impressionante acidente de George Russell no Grande Prêmio da Austrália, em Melbourne, provocou um novo debate sobre segurança na Fórmula 1. O piloyo da Mercedes expressou sua preocupação com a demora na neutralização da corrida por um safety car virtual após o incidente.
Agora o jovem piloto inglês está defendendo a consideração de um sistema de segurança automático que reaja imediatamente caso os carros envolvidos em acidentes permaneçam na pista.
“Acho que precisamos encontrar uma maneira de que, quando um carro entra em uma zona de perigo, um VSC automático seja ativado imediatamente, dentro de meio segundo ou mais, porque esses segundos contam”, diz Russell.
O piloto foi além, disse da importância da segurança devido ao grau de perigo em que os pilotos estão sujeitos e relembrou de um terrível acidente ocorrido na Fórmula 2 que custou a vida de uma joia do automobilismo.
“Vidas estão em jogo. Vimos isso repetidas vezes em Spa no passado”, diz Russell, referindo-se ao acidente fatal de Anthoine Hubert na Fórmula 2 em 2019. Um caso em que o veículo avariado foi atingido por outros carros em alta velocidade.
Fia informa que o procedimento foi correto
Atualmente, o incidente está sob investigação pela FIA, a entidade automobilística mundial, e isso pode resultar em uma grande alteração na curva em questão para o Grande Prêmio da Austrália de 2025.
Em relação ao pedido de Russell por um processo automatizado como parte de uma atualização do sistema de segurança para incidentes desse tipo, a FIA declara que os procedimentos existentes funcionaram conforme necessário neste caso específico.
Segundo a FIA, um display digital com bandeiras amarelas foi ativado 1,2 segundos após a colisão de Russell com o guardrail. Uma bandeira amarela dupla foi agitada 5,7 segundos após o início do acidente, incluindo bandeiras físicas mostradas pelos fiscais próximos.