Arábes com mais de R$ 7 TRILHÕES na conta querem comprar famosa equipe da F1 e contratar Max Verstappen
Durante a crise enfrentada pela Red Bull na temporada de Fórmula 1 de 2024, o portal italiano Formu1a.uno relata que a Aramco, patrocinadora da Aston Martin na categoria, está interessada em adquirir a equipe baseada em Silverstone e em contratar Max Verstappen e Adrian Newey, renomados na equipe rival taurina de energia.
A empresa petrolifera tem como proprietários a família real saudita. Eles são donos da Saudi Aramco, a estatal que foi classificada em 2021, como a terceira maior empresa do mundo em um ranking da Forbes. De acordo com a revista, a empresa foi avaliada em US$ 2,2 trilhões no mercado.
Um outro dado impressionante, mostra o tamanho da fortuna da família real. Conforme divulgado pelo site oficial da realeza, o patrimônio total do príncipe Mohammed Bin Salman e seus familiares é estimado em US$ 1,4 trilhão, o que equivale a aproximadamente R$ 7,2 trilhões, de acordo com a cotação atual.
A notícia da possível compra surge após o Motorsport.com mencionar a possível mudança do piloto holandês para a equipe britânica, atualmente sob a propriedade do empresário canadense Lawrence Stroll. De acordo com a reportagem italiana, os rumores sobre a Aramco se intensificaram durante o Grande Prêmio da Arábia Saudita.
A empresa petrolífera, que é saudita e controlada pelo governo do país árabe, possui um orçamento substancial. Nesse contexto, o veículo de notícias ressalta que a aquisição da Aston Martin pela Aramco resultaria em ainda mais recursos financeiros para a equipe sediada em Silverstone, incluindo possivelmente Max Verstappen.
Outro nome estaria na mira
Além do campeão mundial, outro alvo da Aramco seria Adrian Newey, uma figura proeminente na Red Bull Racing. O renomado projetista britânico tem estado em destaque na equipe anglo-austríaca devido à crise interna, marcada por uma disputa de poder entre o chefe Christian Horner e o conselheiro Helmut Marko. Essa situação poderia levar à saída de Verstappen e do engenheiro inglês, que é amplamente respeitado na elite do automobilismo mundial.
Com isso em mente, a Aramco está observando de perto a situação de Max e Adrian enquanto planeja assumir o controle da Aston Martin. A equipe já testemunhou uma venda de uma parte minoritária de suas ações por Lawrence Stroll a um grupo de investidores dos Estados Unidos.
A empresa petrolífera saudita chegou a ser considerada como uma possível compradora da própria Fórmula 1, negociando com a atual proprietária, a Liberty Media dos Estados Unidos. Embora o negócio não tenha se concretizado, os árabes continuam demonstrando interesse em ampliar sua participação na principal categoria do automobilismo.
Independentemente de adquirir ou não a Aston Martin, a Aramco fortaleceu seus vínculos com a equipe britânica. Além de ser sua patrocinadora, a Aramco tornou-se também uma parceira técnica, especialmente no desenvolvimento de combustíveis, cuja relevância aumentará com as novas regulamentações de motores em 2026.
Na próxima geração de unidades de potência da Fórmula 1, a equipe sediada em Silverstone se tornará uma equipe de fábrica, com fornecimento exclusivo de conjuntos motrizes da Honda, já que a montadora japonesa encerrará sua parceria com a Red Bull Racing no final de 2025.
Atualmente, a Aston Martin utiliza motores da Mercedes na categoria principal. Seus pilotos incluem o canadense Lance Stroll, filho de Lawrence Stroll, e o bicampeão mundial Fernando Alonso, da Espanha, que está sendo cogitado para substituir Verstappen caso o holandês se mude para Silverstone ou até mesmo para a equipe Mercedes.