Não é só Aston Martin e Mercedes: Alonso está de olho em outra equipe na F1

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Fernando Alonso considera-se o piloto em melhor posição para negociar um contrato para 2025. Ele é o único campeão mundial que ainda não tem um acordo definido para competir na Fórmula 1 na próxima temporada.

Desde o início do ano, Alonso afirmou que permanecer na Aston Martin é sua prioridade, mas está ciente de que também pode ter oportunidades na Mercedes. Além disso, o piloto espanhol acredita ter chances na Red Bull.

Com os bastidores da equipe taurina em tumulto devido ao Caso Horner, há quem acredite que Max Verstappen possa ter uma cláusula de escape em seu contrato e esteja em condições de deixar a equipe para ocupar o lugar de Lewis Hamilton na Mercedes.

Além dessa possibilidade, Alonso busca abrir caminho para uma vaga potencialmente mais acessível na Red Bull, visando a posição atualmente ocupada por Sérgio Pérez, cujo contrato com a equipe se encerra no final desta temporada.

“Ouvimos muitos rumores nos últimos três meses. É difícil acreditar em todos eles”, disse Alonso sobre um possível espaço na equipe austríaca, tentando despistar sobre uma possível mudança de equipe.

Alonso acredita ser candidato a vaga na Red Bull

Apesar disso, Fernando mantém a convicção de que está entre os candidatos a integrar a equipe da Red Bull em 2025. “Sim, eu creio que estou nessa lista, pois não tenho nenhum contrato [para 2025] no momento. É melhor estar nessa do que em outras listas”, completou.

Alonso também abordou a alegada tentativa do presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, de influenciar um resultado de corrida. Segundo reportagens da BBC, o dirigente tentou reverter uma punição de cinco segundos aplicada ao espanhol por sair fora da vaga na largada do GP da Arábia Saudita no ano passado.

Para o piloto, o domínio da Red Bull e a consequente falta de competição na liderança são razões pelas quais os bastidores da Fórmula 1 estão recebendo tanta atenção.

“Há muita conversa fora da pista, já que a ação dentro dela não é emocionante. Com um carro vencendo há cerca de 72 GPs, dominando por três anos, é natural que haja muita atividade nos bastidores. Não é um problema para nós; é uma investigação da FIA que não afeta a Aston Martin. Veremos o resultado. Estamos confiantes nas evidências e provas que reunimos no ano passado”, concluiu.

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