A Red Bull Racing enfrenta um cenário tumultuado diante do impasse interno envolvendo o futuro de seu chefe de equipe, Christian Horner. A tensão aumenta à medida que o escândalo envolvendo Horner se desdobra, revelando uma luta de poder interna.
De um lado, Horner conta com o apoio do dono da Red Bull, Chalerm Yoovidhya, figura importante até agora para a manutenção do profissional. Por outro, o clã austríaco, representado por Helmut Marko, Mark Mateschitz e Oliver Mintzlaff, que tem o apoio da família Verstappen e, possivelmente, de Adrian Newey.
O desentendimento chegou a um ponto crítico onde, segundo Helmut Marko, a saída de Horner torna-se essencial para a estabilidade da equipe. Caso Horner permaneça, Jos Verstappen, pai do piloto Max Verstappen, ameaça deixar a equipe, uma decisão que também poderia influenciar Max e, potencialmente, Adrian Newey. Adicionalmente, a Ford expressou preocupações significativas sobre a situação, descontente com a possível permanência de Horner.
A disputa interna ganha contornos dramáticos com a ameaça de deserção de figuras-chave para o futuro da equipe, em especial para o planejamento do ano de 2026. A tensão aumentou após uma discussão acalorada entre Jos Verstappen e Horner no Bahrein, exacerbada por uma entrevista ao Daily Mail onde Verstappen sênior exigiu a saída de Horner para evitar a implosão da equipe. A situação se complica ainda mais com a possibilidade de Max Verstappen se transferir para a Mercedes, após ele ser visto com Toto Wolff, o que alimenta especulações sobre uma mudança significativa no grid da Fórmula 1.
A crise interna da Red Bull serve como um lembrete de que na Fórmula 1, nada deve ser tomado como garantido, ecoando o precedente estabelecido pelo caso Hamilton-Ferrari. Com o cenário atual, a equipe Red Bull e seus stakeholders enfrentam um momento decisivo que pode definir o futuro de sua configuração e sucesso na Fórmula 1.