George Russell rasga o verbo e NÃO APROVA solução da FIA para grave problema na F1

0

Durante os testes de pré-temporada realizados entre 21 e 23 de fevereiro no Circuito Internacional de Sakhir, no Bahrein, a Mercedes aproveitou os testes para experimentar uma nova entrada de ar nos carros de seus pilotos.

O objetivo era aprimorar a refrigeração no cockpit para os pilotos. George Russell comentou que, apesar da novidade, ela não seria suficiente para evitar os problemas enfrentados pela Fórmula 1 durante o Grande Prêmio do Catar no ano anterior.

Em resposta aos desafios ocorridos na corrida no Catar, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) incluiu no regulamento técnico para o campeonato de 2024 que o duto de refrigeração estaria localizado mais próximo do piloto, proporcionando assim uma melhoria no resfriamento do cockpit.

Problema grave ocorrido em 2023

Na temporada passada, os pilotos enfrentaram condições extremas durante a etapa no Autódromo de Lusail, com a temperatura ambiente atingindo 36ºC e uma sensação térmica de 48ºC.

Além disso, um desgaste imprevisto nos pneus da Pirelli levou a direção de prova a estabelecer um limite máximo de voltas por stint. Isso significava que nenhum piloto poderia exceder 18 voltas com um conjunto de pneus, resultando em um ritmo de corrida ainda mais intenso e aumentando o desgaste físico dos pilotos.

Como consequência desses fatores, pilotos como Logan Sargeant tiveram que abandonar a corrida. Vários competidores enfrentaram problemas durante a prova e precisaram de atendimento médico após sua conclusão.

“É um passo muito, muito pequeno, mas, infelizmente, não é o suficiente. Não sei se isso mudaria substancialmente no Catar, no ano passado”, declarou Russell.

O piloto britânico também observou que os macacões e outras vestimentas dos pilotos estão ficando cada vez mais espessos por questões de segurança, o que, por sua vez, eleva a temperatura dentro do cockpit.

“Desde o acidente de Romain [Grosjean, no Bahrein em 2020], os trajes de corrida se tornaram mais espessos com camadas à prova de fogo”, explicou. “Isso faz com que a temperatura corporal se aproxime dos 40ºC, o que é uma condição limite, quase equivalente a ser levado ao hospital”, finalizou.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.