Após punição de Lando Norris, McLaren decide dar um basta na situação

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Após Lando Norris receber uma penalidade de 10 segundos no Grande Prêmio do Catar de F1, a McLaren viu sua vantagem no campeonato de construtores reduzir-se para 21 pontos, com a Ferrari cada vez mais próxima.

A punição foi aplicada porque Norris não diminuiu a velocidade sob bandeira amarela, acionada depois que o retrovisor do carro de Alex Albon caiu na pista. Voltas mais tarde, Valtteri Bottas passou sobre o objeto, destruindo-o e espalhando destroços, o que agravou a situação.

O diretor da McLaren, Andrea Stella decidiu dar um basta na situação, criticando a decisão da FIA, e afirmando que a entidade “poderia fazer melhor” ao aplicar penalidades. Apesar de Norris admitir que não desacelerou como deveria, Stella questionou a punição, considerando que os destroços permaneceram na pista por várias voltas antes de serem removidos.

“O setor ficou amarelo assim que Lando entrou nele, mas a regra é clara: você precisa levantar. No entanto, a questão é que a situação não foi bem avaliada em termos de perigo real. A bandeira amarela foi retirada, mas os destroços permaneceram na pista,” explicou Stella.

Diretor pede melhor avaliação da FIA nesses casos

O incidente ganhou outra dimensão quando Bottas passou sobre o retrovisor, o que resultou em um furo no pneu de Carlos Sainz e em danos no carro de Lewis Hamilton, levando ao acionamento do Safety Car. Stella argumentou que a FIA deveria analisar cada incidente de forma mais criteriosa, considerando a gravidade das situações antes de aplicar penalidades.

“É curioso que a bandeira amarela tenha sido ativada e depois retirada, enquanto a situação no setor permanecia a mesma. Havia destroços na pista que, em alguns momentos, justificavam a bandeira amarela, mas, segundos depois, aparentemente não. Isso é lamentável. E, ao aplicar a penalidade, perdemos qualquer senso de proporção e especificidade. É importante analisar a violação em relação ao perigo real da situação,” destacou Stella.

O diretor também questionou a abordagem da FIA, sugerindo que decisões baseadas apenas no regulamento, sem considerar o contexto, são contraproducentes:
“A bandeira amarela foi retirada, e seria mais sensato julgar o incidente considerando esses elementos – proporção e especificidade – em vez de seguir cegamente regras que parecem antiquadas e aplicá-las sem uma análise crítica. Há uma clara oportunidade para a FIA melhorar nesse aspecto,” completou Stella.

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