Noticia já confirmada: Charles Leclerc pode ser PUNIDO na Fórmula 1

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Com 21 Grandes Prêmios concluídos e o campeonato de construtores mais disputado do que nunca, a gestão das Unidades de Potência se torna um fator decisivo para a conquista do título por equipes na Fórmula 1.

No entanto, o cenário é diferente no campeonato de pilotos, onde Verstappen aproveitou ao máximo sua provável última troca de motor no GP do Brasil. Para os demais pilotos, a etapa de Las Vegas surge como a melhor oportunidade para compensar penalidades no grid, aproveitando uma pista que favorece a recuperação.

Em São Paulo, como esperado, Verstappen instalou sua sexta unidade de motor na temporada, limitando-se à troca do motor de combustão interna. Durante a sequência de corridas nos Estados Unidos, Valtteri Bottas atingiu cinco Unidades de Potência, enquanto Carlos Sainz, após o acidente na classificação, largou do pit lane no Brasil com uma nova unidade completa, incluindo motor, sistema híbrido e transmissão.

Charles Leclerc está correndo risco

Essa mudança garante maior tranquilidade para a Ferrari com Sainz até o fim da temporada, mas o time pode enfrentar uma penalidade com Leclerc, que utiliza o mesmo motor desde Zandvoort. Já na McLaren, as unidades de potência de Norris e Piastri foram instaladas em Monza, o que também exige atenção.

Enquanto isso, os motores Mercedes continuam demonstrando maior confiabilidade entre todos os componentes. Lewis Hamilton, George Russell e Fernando Alonso instalaram apenas a segunda unidade de controle e bateria no Brasil, após 20 corridas.

No entanto, durante as etapas americanas, Alonso utilizou sua quarta transmissão do ano, assim como Stroll, Ocon e Lawson. Albon, Colapinto, Zhou, Magnussen, Hulkenberg, Piastri, Leclerc e Sainz também alcançaram cinco trocas de transmissão, sendo que Sainz realizou sua sexta substituição após o acidente em Interlagos.

Limites técnicos e componentes

Os limites para as Unidades de Potência por temporada são:

  • ICE (Motor de Combustão Interna): 4 unidades
  • TC (Turbocompressor): 4 unidades
  • MGU-H (Motor-Gerador Unidade de Calor): 4 unidades
  • MGU-K (Motor-Gerador Unidade Cinética): 4 unidades
  • ES (Bateria): 2 unidades
  • CE (Eletrônica de Controle): 2 unidades
  • EX (Escapes): 8 unidades
  • GB (Caixa de Câmbio): 5 trocas (engrenagens e carcaça).

Panorama dos motores

Pilotos e equipes enfrentam diferentes situações, refletindo a abordagem estratégica de cada time. A Mercedes lidera em confiabilidade, enquanto Ferrari e Honda têm mais trocas acumuladas. Na tabela de construtores, os números gerais indicam:

  • Red Bull Powertrains-Honda (4 carros): 20 ICEs, 17 Turbos e sistemas híbridos, 10 baterias
  • Ferrari (6 carros): 26 ICEs, 16 baterias
  • Mercedes (8 carros): 33 ICEs, 16 baterias
  • Alpine (2 carros): 10 ICEs, 6 baterias

Esses dados ilustram os desafios logísticos e estratégicos enfrentados pelas equipes na reta final do campeonato.

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