Mercedes vive com símbolo de um trauma dentro da fábrica e poucos sabem
O Mercedes W12, utilizado por Lewis Hamilton no polêmico Grande Prêmio de Abu Dhabi de 2021, continua em evidência na sede da equipe, funcionando como um símbolo tanto de vitórias quanto de decepções. Toto Wolff, chefe da Mercedes, comentou sobre a decisão de manter o carro “símbolo de um trauma” exposto durante entrevista ao podcast High Performance.
“Este é um carro especial, porque foi ele que mudou a situação após o Brasil, quando pensávamos que o campeonato já estava perdido. Foi um carro muito competitivo após o verão, e ele nos lembra que as coisas podem mudar rapidamente, para melhor ou para pior”, explicou Wolff.
Para o dirigente, o carro serve como um lembrete das lições daquela temporada. “As coisas podem dar certo também de maneira rápida. Essa é a essência da vida, e esse carro é um lembrete vívido de toda a alegria e toda a dor que uma situação pode nos trazer”, completou.
Fórmula 1 já pensa em 2030
A temporada de 2024 da Fórmula 1 está quase no fim. Com apenas três corridas restantes, o Mundial de Construtores ainda está em disputa entre McLaren, Ferrari e Red Bull, as principais equipes na luta pelo título. Já no Campeonato de Pilotos, a vitória impressionante de Max Verstappen em São Paulo colocou o piloto com uma mão no título, que pode ser conquistado no próximo Grande Prêmio de Las Vegas.
Enquanto isso, equipes e a direção da categoria já começam a se planejar para o futuro. Em 2026, com as mudanças significativas no regulamento, as equipes estão se preparando para as alterações nos carros. No entanto, a sustentabilidade também é uma prioridade. A Fórmula 1 já definiu metas para tornar a categoria mais sustentável nos próximos anos.
Fórmula 1 planeja se tornar mais sustentável até 2030
Nos últimos anos, a sustentabilidade se tornou uma das principais preocupações no mundo da Fórmula 1. Como parte desse esforço, a categoria estabeleceu uma meta de reduzir em 50% as emissões de gases poluentes, comparado aos níveis da temporada de 2018. Em entrevista à imprensa, Pat Symonds, ex-diretor de tecnologia da F1, destacou que a meta está definida, mas ainda falta determinar como alcançá-la.
“O que é realmente importante é que, embora tenhamos definido esse objetivo, não estabelecemos um plano específico para alcançá-lo. Atualmente, temos cinco empresas de energia produzindo combustível para a Fórmula 1, e queremos que nossa regulamentação incentive a competição para encontrar a melhor maneira de chegar lá”, comentou Symonds.