Antes de ir para Ferrari, Hamilton vai arrumar as malas e cumprir última missão pela Mercedes
O heptacampeão de Fórmula 1, Lewis Hamilton, está se preparando para uma despedida especial de sua equipe na categoria, após 12 anos com a Mercedes, com uma “grande turnê” entre as sedes da escuderia.
Hamilton, que se juntará à Ferrari para a temporada de 2025, planejou uma série de visitas de despedida em homenagem aos seus anos de sucesso com a equipe das “flechas de prata.”
Após o último Grande Prêmio de 2024, em Abu Dhabi, o piloto britânico irá à sede da Mercedes em Stuttgart, na Alemanha, além das fábricas em Brackley e Brixworth, no Reino Unido, para se despedir pessoalmente de todos os membros da equipe.
Será uma despedida emocionante para Hamilton, que conquistou seis de seus sete títulos mundiais e inúmeras vitórias com a equipe alemã. Seu único título fora da Mercedes foi o de 2008, em seu segundo ano na categoria, quando corria pela McLaren.
Hamilton fala sobre favorecimento para Verstappen
Antes do GP do México, Lewis Hamilton, piloto da Mercedes, expressou sua opinião sobre o regulamento da Fórmula 1, sugerindo que as “zonas cinzentas” nas regras muitas vezes favorecem Max Verstappen em disputas diretas.
O heptacampeão citou como exemplo o incidente recente entre Verstappen e Lando Norris no GP dos EUA. Na corrida, Norris ultrapassou Verstappen por fora da pista ao disputar o terceiro lugar, após ser forçado a sair da curva pelo holandês. No entanto, apenas Norris foi penalizado, enquanto muitos no paddock – exceto a Red Bull Racing – acreditam que ambos deveriam ter sido punidos.
“Sempre foi uma área cinzenta, e é por isso que Verstappen se safou por tanto tempo,” disse Hamilton à Motorsport Week. “Acho que algumas regras precisam de ajuste, sem dúvida.”
Hamilton também destacou a falta de consistência nas decisões dos comissários. “Temos inconsistências nas decisões, semana após semana. Como esporte, precisamos evoluir em todas as áreas. Em outros esportes globais, os árbitros são fixos e em tempo integral, e isso certamente não faria mal à F1”, comentou.
O piloto da Mercedes comparou ainda a situação com o incidente entre George Russell e Valtteri Bottas no início da corrida em Austin, onde Russell foi penalizado por forçar Bottas a sair da pista em uma manobra idêntica à de Verstappen sobre Norris. A ausência de punição para Verstappen reforça as preocupações de Hamilton sobre a falta de uniformidade nas decisões dos comissários.