Após abandono nos EUA, Lewis Hamilton encontra o erro no carro da Mercedes

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Lewis Hamilton não terá nada de bom para lembrar no fim de semana em Austin. O ato final na terra do Tio Sam veio com um abandono após rodar com sua Mercedes. Sobre a saída, o heptacampeão se manifestou e encontrou o erro no carro da equipe alemã.  

O britânico acredita que os problemas aerodinâmicos causados pelas novas atualizações da Mercedes para o GP dos Estados Unidos podem ter sido responsáveis por sua saída precoce na corrida deste domingo (20).

O sete vezes campeão mundial teve um fim de semana complicado em Austin, tornando-se o único piloto a abandonar a corrida após rodar na caixa de brita na Curva 19, na terceira volta.

Com George Russell, seu companheiro de equipe, tendo enfrentado um incidente similar durante a qualificação, e o próprio Hamilton enfrentando dificuldades misteriosas nos treinos, ele suspeita que o ressalto provocado pela nova atualização do W15 tenha sido o fator principal nos problemas da equipe.

Refletindo sobre o incidente, Hamilton explicou ao site Motorsport.com

“Tive uma largada excelente, me senti bem e cheguei a 12º. Foi a melhor largada que tive na primeira curva em muito tempo.”

“Naquele momento, eu nem estava forçando, apenas tentando aquecer os pneus.”

“O carro começou a quicar, a dianteira esquerda começou a vibrar, e a traseira simplesmente escapou. Foi o mesmo que aconteceu com George ontem.”

Hamilton pede investigação da Mercedes

Hamilton apontou a coincidência de ele e Russell terem passado por incidentes quase idênticos e afirmou que a equipe precisa investigar o impacto do novo pacote aerodinâmico.

“Na curva 1, aconteceu o mesmo. Rodei na curva 3, algo que nunca me aconteceu antes.”

“George teve o mesmo problema ontem, mas ele voltou para o carro com a especificação antiga e está se saindo bem. Talvez haja algo errado com essa nova atualização.”

Questionado sobre a possibilidade de a Mercedes voltar à especificação anterior para o GP do México, Hamilton comentou:

“Vamos investigar o máximo possível. Com base nos dados de hoje, vamos decidir se continuamos com a nova ou voltamos para a especificação antiga na próxima semana.”

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