Red Bull admitiu existência de sistema no carro: equipe pode perder pontos?

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Após quase um mês sem ação nas pistas, a Fórmula 1 volta nesta sexta-feira (18) com o início das primeiras sessões do Grande Prêmio dos Estados Unidos. Porém, ontem, o assunto mais comentado dentro do paddock está relacionado a um acontecimento na última corrida, em Singapura. Na ocasião, começou a especulação de que uma equipe havia feito alterações em seu carro durante o regime de parque fechado, o que é estritamente proibido e gera punição para as equipes que fazem isso.

Horas mais tarde, foi descoberto que a Red Bull foi quem havia infrigido esse regulamento. Ainda, ao que tudo indica, eles poderiam estar fazendo alguma modificação em uma peça que o regulamento não permite. Ao RacingNews365, um porta-voz da esquadra austríaca revelou que existe um dispotivo entre o bico e o assoalho, que promove ganho aerodinâmico. Porém, ele garantiu que a equipe não consegue usar esse sistema quando o modelo está pronto para correr.

“Sim, o dispositivo eletrônico aerodinâmico existe, embora seja inacessível quando o carro estiver totalmente montado e pronto para correr. Nas inúmeras correspondências que tivemos com a FIA, essa parte surgiu e concordamos com um plano para o futuro”, afirmou o funcionário da Red Bull.

Red Bull não é a primeira a levantar suspeitas no paddock em 2024

Essa não foi a primeira vez que uma equipe entrou no radar da Federação Internacional do Automobilismo (FIA) e de outras equipes, por causa do uso de dispositivos que possam ser proibidos no regulamento. No GP do Azerbaijão, uma espécie de mini-DRS chamou a atenção na asa da McLaren. As outras equipes reclamaram sobre uma possível irregularidade, que foi negada pela entidade. Porém, ela chegou em um acordo com a equipe para a remoção do item.

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