Suposta trapaça de equipe vem à tona na Fórmula 1 e FIA decide tomar atitude

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Durante o longo intervalo entre o GP de Singapura, realizado no domingo, 22 de setembro, e o Grande Prêmio dos Estados Unidos – cuja única sessão de Treinos Livres e a Qualificação da Sprint estão marcadas para essa sexta (18) – as equipes não se concentraram apenas nas últimas atualizações dos carros para a reta final da temporada (seis corridas, incluindo três no formato sprint, em oito semanas).

De acordo com uma reportagem exclusiva do jornal Autosport, surgiram discussões intensas entre diversas equipes e a FIA, levantando suspeitas sobre uma equipe não identificada que possivelmente desenvolveu um sistema para ajustar a altura do assoalho do carro em regime de Parque Fechado, entre a Qualificação e a Corrida, o que traria vantagens evidentes.

Segundo o regulamento, é necessário encontrar um compromisso em relação à altura do carro, já que as cargas de combustível entre o Q3 e o início da corrida são bastante diferentes.

As preocupações das equipes que procuraram a Federação surgiram após a análise de projetos de componentes open source, disponíveis nos servidores da FIA e acessíveis a todas as equipes. A hipótese levantada à FIA sugere que uma equipe pode ter encontrado uma forma de manipular o “T-tray” (a bandeja sob o cockpit), que é a entrada para o assoalho do carro, componente crucial para gerar carga aerodinâmica e, consequentemente, desempenho.

O que diz a FIA sobre o caso?

As equipes acreditam que essa alteração poderia ser feita ajustando configurações dentro do cockpit, uma operação que até um mecânico poderia realizar durante os trabalhos de rotina entre a Qualificação e a Corrida, sem chamar atenção.

“Embora não tenhamos recebido nenhuma evidência de que alguma equipe esteja utilizando tal sistema, a FIA permanece vigilante em seus esforços contínuos para aumentar a transparência no esporte”, afirmou um porta-voz da Federação em contato com o jornal britânico.

“Para isso, implementamos alterações de procedimento para garantir que a altura dos veículos não possa ser alterada com facilidade. Em alguns casos, isso pode incluir a aplicação de um lacre para garantir ainda mais a conformidade.”

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