Nada de McLaren ou Ferrari: Rosberg crava a maior ameaça para Verstappen na F1
A volta mais rápida de Daniel Ricciardo no final do GP de Singapura, como um gesto de despedida da Fórmula 1, foi um pequeno-grande presente para seu ex-companheiro de equipe Max Verstappen.
Ao tirar o ponto extra de Lando Norris, o australiano permitiu ao holandês manter uma vantagem que, teoricamente, lhe permitiria vencer o Campeonato Mundial mesmo terminando em segundo lugar nas próximas nove corridas: seis GPs “clássicos” e três eventos Sprint.
Mesmo que Norris vencesse todas as corridas, Verstappen garantiria seu quarto título consecutivo ao terminar nove vezes na segunda posição, vencendo por apenas um ponto. No entanto, as corridas Sprint – programadas para Austin, Interlagos e Losail – podem complicar os planos da estrela da Red Bull.
O campeão de 2016, Nico Rosberg, acredita que é difícil imaginar o #1 de Hasselt terminando sempre em segundo, superando a concorrência de Piastri, Ferrari e Mercedes, que têm mostrado mais competitividade nos últimos GPs.
Sprints podem ser a grande ameaça para Verstappen
“Max não estará satisfeito com a inclusão de tantas corridas Sprint no calendário – disse Rosberg no podcast Sky F1 – uma vitória nessas provas vale oito pontos, e são três corridas: é muito ponto em jogo. Com o desempenho atual do carro, isso coloca muita pressão sobre Max. Acredito que a disputa pelo título pode se estender até o final: Lando realmente pode vencer, e mais cedo ou mais tarde contará com a ajuda de Oscar [Piastri]. Para Max, terminar em segundo em todas as corridas restantes será difícil, quase impossível, com Oscar, Ferrari e Mercedes na disputa”.
Mesmo durante suas temporadas mais dominantes, Verstappen nunca foi fã das corridas Sprint, frequentemente criticando esse formato. No entanto, em termos estatísticos, ele tem conseguido ótimos resultados: venceu 10 dos 15 Sprints realizados até agora e subiu ao pódio em 14 deles. Norris, por sua vez, conquistou apenas três pódios e nenhuma vitória em corridas curtas desde 2021.