No olho da rua: Relembre as demissões mais “brutais” ao longo da história na F1

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No mundo da Fórmula 1, a paciência sempre é a inimiga das equipes, já que um ano sem bons resultados pode significar a perda significativa de valores referentes a patrocínio e prêmios que elas recebem ao final da temporada, de acordo com sua classificação final. Por causa disso, como uma forma desesperada de conseguir bons resultados, as equipes acabam decindo pela demissão do piloto, independente do seu prestígio.

Recentemente, quem passou por uma demissão dolorida foi Daniel Ricciardo. Contratado para substituir Nyck de Vries no primeiro semestre de 2023, Ricciardo não conseguiu apresentar bons resultados e após um pouco mais de um ano na equipe, acabou demitido. Relembre quais outros pilotos foram demitidos de maneira surpreendente.

Relembre quais outros pilotos sofreram demissões pesadas na F1

Kevin Magnussen (McLaren, 2015)

Kevin Magnussen, piloto dinamarquês, estreou na Fórmula 1 em 2014 pela equipe McLaren, conquistando um pódio em sua primeira corrida. Porém, ele não conseguiu bons resultados, de um modo geral, e terminou o Mundial de Pilotos na 11° posição. No ano seguinte, Magnussen perdeu seu lugar na equipe com a chegada de Fernando Alonso e foi rebaixado a piloto reserva. Ele foi dispensado pela McLaren em 2015, através de um e-mail no dia do seu aniversário.

Nelson Piquet Jr. (Renault, 2009)

Nelson Piquet Jr. estreou na Fórmula 1 em 2008 pela Renault, ao lado de Fernando Alonso. Mesmo com um pódio conquistado em sua primeira temporada, ele não conseguiu apresentar resultados sólidos, ao longo da sua passagem pela equipe e acabou demitido em 2009. Neste mesmo ano surgiu a polêmica do crashgate, onde Nelsinho revelou que foi coagido a bater, para favorecer Alonso.

Sébastien Bourdais (Toro Rosso, 2009)

Sébastien Bourdais, tetracampeão da Champcar, entrou na Toro Rosso em 2008. Apesar de marcar alguns pontos em 2009, ele não conseguiu se adaptar a categoria e foi demitido. Bourdais criticou a forma como foi dispensado, alegando que foi informado por SMS, mas o chefe da equipe, Franz Tost, negou essa versão, afirmando que a demissão foi comunicada pessoalmente.

Alain Prost (Ferrari, 1991)

Após uma temporada desastrosa em 1991, Alain Prost criticou publicamente o desempenho do carro da Ferrari, comparando-o a “um caminhão” no Grande Prêmio do Japão. Essa foi a gota d’água para a equipe, que já enfrentava problemas internos. Prost foi demitido antes do final da temporada, e o motivo apontado foi o seu comportamento fora das pistas.

Damon Hill (Williams, 1996)

Damon Hill conquistou o Mundial de Pilotos na temporada de 1996, porém, de maneira inesperada, foi anunciada a sua saída da Williams. O motivo que levou o fim deste relacionamento foi a questão financeira. Hill queria receber um salário que Frank Williams, na época dono da equipe, não queria pagar tal valor. Ainda, com suas atitudes e a dos seus empresários, a equipe optou por não renovar o seu contrato.

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