Saiba a corrida da temporada 2024 que Ricciardo já poderia ter sido demitido

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Embora não tenha havido um anúncio oficial sobre a aposentadoria de Daniel Ricciardo das corridas, é fácil imaginar que sua carreira na Fórmula 1 chegou ao fim. Isso fica evidente não apenas pelas lágrimas do australiano de 35 anos ao final do último GP de Singapura, mas também pelas muitas manifestações de carinho nas redes sociais de praticamente todos os seus colegas de paddock.

Um destaque foi Christian Horner: o chefe da equipe Red Bull foi um dos principais responsáveis por trazer Ricciardo de volta a Milton Keynes após sua saída da McLaren no final da temporada de 2022.

“A F1 sentirá muita falta dele”, disse Horner em um longo depoimento no podcast F1 Nations. “Daniel é uma pessoa incrível, alguém que, quando entra em uma sala, a ilumina com seu sorriso contagiante. Embora nunca tenhamos conseguido fechar um contrato com uma marca de pasta de dente, tentamos bastante! Espero que ele continue no esporte. Dissemos a ele que gostaríamos de tê-lo conosco como embaixador da equipe. E, claro, nunca se sabe… se Lawson e Pérez não fizerem o trabalho, sabemos do que Ricciardo é capaz. Mas acho que até ele, com a idade que tem, reconhece que teve uma grande carreira. São tantas lembranças… A mais inusitada foi beber champanhe de sua bota suada, algo que ele fez várias vezes, levando muitos outros a fazer o mesmo.”

O que motivou a saída do australiano?

Horner também explicou a razão por trás da decisão de afastar Ricciardo durante a temporada: “O problema foi a falta de consistência. Ele começou mal, depois teve um fim de semana confuso em Miami… Na sexta e sábado pela manhã, parecia o velho Daniel, defendendo-se das Ferraris e pilotando de forma agressiva. Mas a tarde de sábado e o domingo foram desastrosos. – disse Horner.

Demissão poderia ter acontecido bem antes

Horner ainda revelou que a saída de Ricciardo poderia ter acontecido antes na temporada: “Em Barcelona, Marko já queria tirá-lo do carro. A pressão era grande, mas em Montreal, o velho Villeneuve o provocou, e ele pilotou muito bem naquele fim de semana. Eu disse a ele: ‘Você deveria ligar para Jacques em todos os GPs, porque, independentemente do que ele te disse, funcionou.'”

“Fiz o possível”, continuou o chefe da equipe, “para dar a ele tempo suficiente para conseguir um bom resultado, caso contrário, ele teria sido substituído já depois de Barcelona. Embora ele não seja um jovem talento, seu papel na equipe júnior era estar pronto caso Pérez não recuperasse sua forma. O problema é que ambos tiveram quedas em momentos diferentes da temporada… Checo começou o ano muito bem, enquanto Daniel teve dificuldades. Quando Checo começou a enfrentar problemas, Daniel encontrou uma certa forma, mas nunca foi convincente o suficiente para nos fazer pensar que seria melhor trocar os dois pilotos.” – concluiu o chefe da equipe Red Bull.

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