Responsável por forte pressão em Ricciardo, Helmut Marko se manifesta sobre demissão do piloto

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Na última quinta-feira (26), após vários rumores e especulações que rondaram o paddocck durante o Grande Prêmio de Singapura, a Racing Bulls confirmou que Daniel Ricciardo não faz mais parte da equipe para o restante desta temporada. Sem conseguir apresentar bons resultados ao longo deste ano, eles optaram pela demissão do australiano, que já tinha poucas chances de seguir na categoria para 2025. Em seu lugar, a equipe contará com Liam Lawson, que era cotado para assumir o assento na próxima temporada. Ainda não foi confirmado se ele seguirá na RB no ano que vem.

A passagem de Ricciardo foi marcada por altos e baixos, sendo que muito dos momentos ruins vieram após a sua saída da Red Bull para a Renault. Em entrevista à Motorsport, o consultor da Red Bull, Helmut Marko, comentou sobre a saída do #3 e apontou que a saída da equipe em 2018 foi crucial para sua carreira. Além disso, ele apontou que Ricciardo não tem mais o “instinto assassino” de antes.

“Acho que a decisão de deixar a Red Bull foi o ponto de virada em sua carreira. Depois, ele não teve um carro vencedor nem na Renault nem na McLaren. Ele venceu em Monza, mas foram circunstâncias especiais. Não sei exatamente o que aconteceu, porque se soubéssemos, teríamos ajudado. Mas a velocidade e, acima de tudo, essa frenagem tardia, e então ele vai para a esquerda ou para a direita… nesses últimos anos, ele tentou, mas não estava mais lá, o instinto assassino tinha desaparecido”, comentou Marko.

Consultor da Red Bull revela que proposta da Renault não era tão atrativa financeiramente

Durante a entrevista, Helmut Marko também comentou sobre a saída de Ricciardo em 2018, quando aceitou a proposta da Renault. Ele apontou que o principal motivo que levou ele a tomar essa decisão estava com relação a sua insegurança com o motor Honda, além de dar confiança a Cyril Abiteboul, antigo chefe da esquadra francesa.

“Ele tinha algumas reservas sobre o motor Honda e, aparentemente, deu mais ouvidos à conversa fiada da Renault e de Cyril Abiteboul. Financeiramente, não havia muita diferença entre o que a Renault ofereceu a ele e o que nós oferecemos”, comentou Marko.

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