A Red Bull tem enfrentado desafios significativos para manter seus principais talentos, o que deixa a equipe em risco em termos de competitividade. Essa situação é em parte devido às restrições impostas pelo teto orçamentário da Fórmula 1.
Nos últimos anos, a equipe perdeu alguns de seus melhores profissionais, com concorrentes aproveitando a limitação financeira da Red Bull para oferecer salários mais atraentes. Helmut Marko, consultor da equipe, afirmou que a Red Bull está “lutando por cada funcionário” para evitar novas perdas.
Alguns nomes já deixaram o time
Entre os nomes que deixaram a Red Bull estão Dan Fallows, que se juntou à Aston Martin, Rob Marshall, agora na McLaren, e Jonathan Wheatley, que está indo para a Audi. A saída desses profissionais foi motivada, em grande parte, pela perspectiva de maiores ganhos financeiros e novas oportunidades em outras equipes.
Wheatley, por exemplo, aceitou a oferta da Audi para se tornar chefe de equipe, um cargo que não estava disponível para ele na Red Bull, onde Christian Horner ocupa a posição desde a entrada do time na F1.
O teto orçamentário da Fórmula 1 limita os recursos financeiros disponíveis para todas as equipes, e a Red Bull não pode oferecer aumentos salariais significativos para a maioria de seus funcionários, com exceção de três altos executivos cujos salários não são contabilizados no limite de gastos.
Como resultado, a equipe de Max Verstappen e Sergio Perez precisa ser criativa na retenção de talentos, oferecendo outras formas de compensação e valorização.
Apesar das dificuldades, Marko está satisfeito com a formação atual da equipe e destacou que contratos de longo prazo foram recentemente renovados com líderes importantes, como Paul Monaghan, Pierre Waché, Enrico Balbo e Ben Waterhouse. Esses esforços refletem a determinação da Red Bull em manter sua competitividade, mesmo com as restrições financeiras impostas pelos regulamentos.