Como foi noticiado recentemente, o mundo da Fórmula 1 tem visto um aumento exponencial de criadores de conteúdo. Muitos produtores de conteúdo online abriram canais em plataformas de vídeo, principalmente YouTube e TikTok.
Esses canais, frequentemente apreciados por sua abordagem jovem e acessível, têm atraído um grande número de seguidores, muitas vezes superando os meios tradicionais em termos de audiência. Eles têm facilitado a aproximação de muitas pessoas ao esporte motorizado.
A questão é claramente delicada, especialmente porque, por exemplo, nos Estados Unidos, a maioria dos menores de 30 anos usa o TikTok como principal fonte de informação. Portanto, seria razoável esperar que, em um mundo ideal, os órgãos governamentais pudessem monitorar essas plataformas para evitar a propagação descontrolada de notícias falsas.
De olho em produtores de conteúdo
Voltando ao mundo da Fórmula 1, recentemente surgiu a questão de como adaptar as rígidas regras de acesso ao paddock para incluir os novos comunicadores. Além dos tradicionais passes para televisão e publicações impressas e online, agora também são convidados a solicitar acreditação “criadores de conteúdo, celebridades e influenciadores”.
Esses profissionais devem, entre outras exigências, demonstrar a qualidade da sua cobertura — incluindo correção e precisão —, comprovar seu tráfego e documentar a proporção de posts dedicados a conteúdos originais sobre a F1.
De acordo com o site The Verge, a Fórmula 1 decidiu reprimir criadores de conteúdo que usam o nome “F1” em suas contas para fins de monetização, a fim de proteger sua marca registrada. Nos últimos meses, vários avisos foram emitidos nesse sentido. Por exemplo, as contas do TikTok ‘F1r the Girls’ e ‘shelovesf1’ foram renomeadas para ‘Paddock Project’ e ‘shelovesvrooms’, respectivamente.
No entanto, essa não é uma novidade completa: muitos sites anteriormente tiveram que alterar seus nomes devido à marca “F1”. Um exemplo é o FormulaPassion.it, que originalmente se chamava F1Passion.