Por “influência” de Lewis Hamilton, Fernando Alonso assinou contrato surpreendente com a McLaren

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Fernando Alonso tem uma relação bastante complicada com a McLaren, por conta das épocas em que passou pela equipe. A primeira aconteceu em 2007, onde ele saiu ao final do ano e voltou à Renault. Em 2015, ele decidiu voltar a equipe e permaneceu por lá até 2018, onde decidiu abandonar a categoria por alguns anos. Ele só voltaria a Fórmula 1 em 2021, quando assinou para correr pela Alpine.

Curisosamente, a primeira passagem de Alonso pela McLaren aconteceu justamente por uma “influência” de Lewis Hamilton. Em 2006, Alonso conseguiu se sagrar campeão do mundo, onde conquistou o segundo título da sua carreira, mas sua relação com a Renault estava bastante abalada. Em meio aos rumores, ele optou por sair da equipe e foi para McLaren.

O que levou ele a aceitar a proposta dos ingleses foi justamente a ideia de ter Hamilton como companheiro de equipe, já que ele faria sua estreia na categoria naquele ano e Alonso poderia exercer a função de piloto principal.

Fernando Alonso acabou indo à McLaren por causa de Lewis Hamilton, que também causou sua saída

As expectativas de Alonso em ser o piloto principal e favorecido da McLaren foi por água abaixo, por conta dos bons resultados que o estreante Lewis Hamilton estava conseguindo alcançar. Por conta disso, ele foi um dos candidatos ao título. Toda essa situação fez com que diversos problemas internos surgissem na equipe britânica, além de outros escândalos que eles se envolveram.

O auge dos problemas entre os companheiros de equipe aconteceu durante o treino classificatório do GP da Hungria de 2007, quando Alonso prejudicou de propósito Hamilton no Q3. Na ocasião, o espanhol havia se sentido prejudicado na primeira volta que deu na última sessão de classificação. Para impedir que Hamilton conseguisse roubar sua pole, ele retardou a saída e impediu que o britânico abrisse uma volta rápida.

Alonso havia conseguido terminar o treino classificatório na primeira posição, porém ele foi desclassificado horas mais tardes. Nos bastidores, Alonso ainda deu um ultimato a equipe, onde eles errariam de propósito o cálculo da gasolina de Hamilton, para que ele ficasse sem, ou Alonso entregaria dados importantes sobre o caso de espionagem, que a equipe estava envolvida. Na ocasião, Mike Coughlan, engenheiro da McLaren, recebeu informações confidenciais da Ferrari, por intermédio do engenheiro da equipe italiana, Nigel Stepney.

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