Ferrari pode ser obrigada a abandonar motor nos próximos anos da Fórmula 1

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A maior categoria do automobilismo mundial vive de ciclos e grandes mudanças. Uma prova disso é o tão aguardado novo regulamento previsto para entrar em vigor em 2026. Mas as coisas podem não parar por aí, com uma alteração nos motores dos carros da Fórmula 1.

A F1 pode enfrentar mudanças significativas em relação aos motores no futuro. O CEO da categoria, Stefano Domenicali, revelou que a categoria está considerando a possibilidade de abandonar as atuais unidades híbridas a partir de 2029.

Com isso, todas as equipes, incluindo as grandes do momento como Red Bull, McLaren, Mercedes teriam que usar outro motor. Até mesmo a Ferrari, famosa por seus motores impulsionando suas máquinas vermelhas, teria que abandonar a era hibrida.

Qual seria o novo motor?

Enquanto a tendência atual aponta para motores elétricos mais potentes, com 50% da performance total dos carros em 2026 vindo de energia elétrica, a F1 está avaliando uma mudança radical para o futuro.

O principal objetivo seria reduzir o peso dos carros, o que poderia ser alcançado com motores menos complexos. Além disso, Domenicali não descarta a possibilidade de um retorno ao som característico dos motores a combustão.

“Talvez não precisemos mais de unidades tão complicadas e caras”, disse Domenicali ao site Motorsport.com. “Podemos considerar motores mais leves e, quem sabe, com um som agradável.”

Vale lembrar que essa discussão só deve se concretizar em 2029, três anos após a introdução do novo regulamento de motores. A rápida evolução tecnológica torna qualquer previsão incerta.

Domenicali cita a euforia inicial em torno dos carros elétricos de passeio e o cenário atual, que ainda é dominado pelos combustíveis fósseis, como exemplo. “Precisamos ser prudentes e garantir que estamos tomando a decisão certa para a categoria”, completou o CEO da F1.

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