Max Verstappen “nadou em águas calmas” na última temporada. 2023 foi um ano completamente dominado pela Red Bull e sem grandes esforços o holandês garantiu o tricampeonato mundial da Fórmula 1. Mas as coisas mudaram bastante em 2024, com o avanço cada vez maior dos rivais que começaram a incomodar a equipe e o próprio piloto.
Para encontrar um Max Verstappen que não tenha vencido quatro corridas consecutivas, é necessário voltar ao final de 2020. Portanto, é compreensível o nervosismo do piloto holandês nas últimas semanas, frustrado com a falta de progresso da Red Bull diante da clara recuperação da McLaren e da Mercedes.
Fora das pistas, apesar das recentes fotos sorridentes entre os líderes das equipes e da garantia de permanência dada por Helmut Marko, as reviravoltas continuam. A saída de Jonathan Wheatley pegou de surpresa os membros mais influentes da equipe, que ficaram bastante surpresos com a decisão do diretor esportivo de aceitar a oferta da Audi.
Duas situações: turbulência e saídas
Eddie Jordan, que como empresário de Adrian Newey é um profundo conhecedor da dinâmica do paddock e da Red Bull, fez uma declaração bastante interessante ao F1-Insider: “A turbulência na Red Bull e as saídas de Adrian Newey e Jonathan Wheatley não devem agradar a Max e seu pai. Além disso, a Mercedes parece ter dado uma guinada e está se tornando cada vez mais forte. Por essas razões, eu não ficaria surpreso se Max acabasse se transferindo para a Mercedes em 2026.” – completou o antigo chefão da Fórmula 1