A Fórmula 1 tem como o seu principal objetivo, nos últimos anos, conseguir ganhar um bom espaço dentro dos Estados Unidos, onde ela já sofreu bastante em outras oportunidades. Desde a chegada da Liberty Media, as coisas tem mudado e a categoria tem crescido no país. Agora, eles podem enfrentar um grande problema por conta de uma investigação feita pelo Departamento de Justiça do país e que envolve a Andretti.
Desde o início do ano, eles tem lutado para cconseguir a oportunidade de ter sua própia equipe a partir de 2026 na F1. Mesmo com a “benção” da Federal Internacional do Automobilismo (FIA), a direção da competição não aprovou o pedido. Enquanto a marca ainda busca essa permissão, o Departamento de Justiça norte-americano avança em suas investigações, para determinar se a Liberty Media e a Fórmula 1 estão quebrando as leis antitrustes norte-americanas. Em entrevista à imprensa, o CEO da Liberty Media, Greg Maffei, falou mais sobre o caso.
“Como você viu esta manhã, anunciamos que há uma investigação do DoJ. “Pretendemos cooperar plenamente com essa investigação, incluindo qualquer solicitação de informações relacionadas. Acreditamos que nossa determinação, a determinação da F1, estava em conformidade com todas as leis antitruste dos EUA aplicáveis, e detalhamos a justificativa para nossa decisão em relação à Andretti em declarações anteriores.”, afirmou Maffei
Fórmula 1 ainda não descarta entrada da Andretti em um futuro próximo
Com a negativa, a Andretti ainda segue trabalhando com o pensamento de entrar na categoria em 2026, sendo que ainda está confiante que irá receber a liberação da Formula One Management (FOM). Porém, caso isso não aconteça, a direção da categoria não descarta aprovar a entrada dela e de outras equipes para 2028. Greg Maffei, durante entrevista, comentou que a categoria ainda está disposta a aceitar a entrada de outras equipes.
“Certamente não somos contra a ideia de que qualquer expansão seja errada. Existe uma metodologia para expansão que requer a aprovação da FIA e da F1, e ambos os grupos têm que encontrar os critérios atendidos. Estamos abertos a novas entradas, fazendo candidaturas e, potencialmente, sendo aprovadas se esses requisitos forem atendidos.”, afirmou o executivo.