Notícia da saída de gigante da velocidade caiu como uma bomba no mundo da Fórmula 1

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No último mês de julho, Bruno Famin, chefe da Alpine, confirmou que a Renault deixará de fornecer motores a partir de 2026, uma mudança que já vinha sendo especulada no paddock da Fórmula 1. A notícia não foi bem recebida por outras equipes, que lamentaram a saída da gigante francesa da categoria.

A Renault participou do grid da Fórmula 1 como equipe de 1977 a 1985 e novamente de 2002 a 2011. Em 2012, a montadora francesa vendeu a equipe para o grupo Genii Capital, que a renomeou como Lotus, nome que permaneceu até 2016, quando a Renault reassumiu o controle da equipe, que foi renomeada para Alpine em 2021.

Chefes falaram sobre a saída

Christian Horner, chefe da Red Bull, expressou pesar pela separação entre Renault e Alpine e recordou a parceria que a equipe austríaca teve com a marca francesa de 2007 a 2015. Essa colaboração resultou nos primeiros quatro títulos mundiais de Pilotos e Construtores para a Red Bull.

Laurent Mekies, chefe da RB, equipe irmã da Red Bull, também considera a saída da Renault um revés. O francês ressalta que um dos principais objetivos da Fórmula 1 para 2026 é atrair novos fabricantes com o novo regulamento.

“Acho que é sempre uma má notícia quando se perde um fabricante de motor. Pelo que Bruno está falando, eles ficarão como uma equipe, mas obviamente, um dos grandes objetivos dessas novas regulamentações de 2026 é atrair mais fabricantes. Então, se acontecer como Bruno disse, significa que teremos mais um com a Audi e menos um com a Alpine. Não acho que seja uma boa notícia”, analisou.

Mesmo sem a Renault, a Alpine continuará no grid da Fórmula 1 e precisará encontrar um novo fornecedor de motores para 2026. Isso abre a possibilidade de uma parceria com a Mercedes, especulada para 2025, ou com a Ferrari, outro potencial fornecedor, conforme rumores.

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