O espanhol Carlos Sainz ficou “tentado” a se juntar ao crescente projeto da Audi F1, segundo Lawrence Barretto, da Fórmula 1, mas decidiu não assinar com eles devido à distância significativa que a equipe precisa recuperar em relação aos rivais.
Sainz fechou um contrato de vários anos com a Williams a partir da próxima temporada, enquanto se prepara para deixar a Ferrari. James Vowles, diretor da Williams, descreveu a mudança como “monumental” tanto para Sainz quanto para a equipe.
Sainz considerou proposta feita pela Audi
Embora a Audi fosse uma antiga candidata de Sainz antes de ele escolher a Williams, o piloto espanhol considerou com interesse a possibilidade de se unir à fabricante. No entanto, o desempenho insatisfatório da equipe nesta temporada e as mudanças internas o levaram a reconsiderar sua decisão.
“Sainz ficou atraído pela oferta da Sauber/Audi, que lhe dava a oportunidade de liderar um grande projeto, apoiado por um fabricante, no início de sua jornada na Fórmula 1”, escreveu Barretto para o F1.com.
“Contudo, a Sauber tem enfrentado desafios recentes e, entre as três propostas que recebeu, é a que tem mais terreno a recuperar. A equipe também passou por mudanças, com a saída de Andreas Seidl do cargo de CEO e a chegada de Mattia Binotto, ex-chefe de Sainz na Ferrari, para liderar o projeto.”
Entusiasmo da Williams
Quanto ao local onde ele irá competir, o chefe da equipe Williams, James Vowles, expressou grande entusiasmo por conseguir a assinatura de Carlos Sainz, que se juntará ao parceiro Alex Albon. Vowles acredita que essa contratação representa um avanço significativo em direção aos objetivos da equipe.
Ele também descreveu como uma conquista “monumental” o fato de a Williams ter superado duas equipes de fábrica, Audi e Alpine, para garantir a contratação do piloto de 29 anos. Isso demonstra o trabalho árduo da Williams para recuperar sua posição de destaque no grid.