A equipe Alpine está próxima de fechar um acordo para se tornar cliente dos motores Mercedes na Fórmula 1. Se concretizado, essa parceria marcará o fim da operação de motores da Renault em Viry-Chatillon, França.
A Renault, um nome respeitado na fabricação de motores na F1, conquistou títulos importantes no início dos anos 2000 e com a Red Bull de 2010 a 2013. No entanto, com a introdução da era híbrida de 1.6L V6 em 2014, os motores da fabricante francesa não conseguiram acompanhar a concorrência.
Parceria com a Mercedes vem ganhando destaque
De acordo com a última atualização, as conversas com a Mercedes ganharam força, especialmente após a recente contratação de Flavio Briatore como consultor executivo da Alpine. Toto Wolff, chefe da Mercedes, confirmou que as discussões estão em andamento, incluindo a possibilidade de fornecimento de motores, câmbio e suspensão traseira, semelhante ao que a Aston Martin recebe atualmente.
Há rumores de que a possibilidade de usar motores Mercedes pode ser um atrativo para Carlos Sainz, que já foi abordado pela Alpine. O espanhol estaria considerando retornar à equipe no próximo ano, após sua passagem pela Ferrari e pela Renault em 2018.
No entanto, o acordo pode trazer desafios, como a necessidade de realocar a força de trabalho da fábrica da Renault e ajustar os preparativos para a temporada de 2025. Se fechado, a Alpine pode experimentar um aumento significativo em seu desempenho, seguindo os passos de McLaren e Aston Martin, que também se beneficiaram ao se tornarem clientes da Mercedes.