Até as vésperas do fim de semana na Hungria, Max Verstappen ainda poderia contar com a possibilidade de que Helmut Marko deixasse a Red Bull mais cedo. No entanto, a saída antecipada do contrato do consultor, que o liga à equipe de Milton Keynes até 2028, não é mais uma opção.
Marko renovou seu contrato com a Red Bull e está agora comprometido com a equipe até o final de 2026. Essa mudança liga essencialmente o destino de Verstappen ao de Marko e, portanto, à sua permanência na Red Bull.
O futuro de Christian Horner ainda está incerto, especialmente considerando a segunda linha de investigações e julgamentos em andamento sobre possíveis comportamentos inadequados em relação a uma funcionária.
A confirmação de Marko de se manter na Red Bull até 2026 sugere que o austríaco pode ter consolidado sua posição de poder dentro da equipe, ultrapassando Horner nesse aspecto.
Jornal traz detalhes do acordo
Segundo o jornal F1-insider.com, Max Verstappen não pode mais contar com as cláusulas de desempenho para rescindir seu contrato com a Red Bull ao final de 2024, pois o RB20 já atendeu a essas cláusulas.
Verstappen está firmemente na liderança da classificação de pilotos, a Red Bull lidera a classificação de equipes e conquistou 7 vitórias em 13 corridas. Esses números deixam pouco espaço para uma cláusula de saída baseada no desempenho.
“Max está realmente frustrado. Agora precisamos garantir que seu humor melhore. Nosso carro ainda precisa evoluir. Infelizmente, as atualizações não funcionaram como esperávamos,” explicou Marko ao jornal alemão.
“Agora é uma questão de continuar aprimorando o carro e proporcionar boas sensações a Max. Nesse ponto, ele não terá mais motivos para considerar uma mudança. As coisas vão se acalmar. Ele é o melhor piloto da Fórmula 1, faz a diferença. E ele também sabe que nós sabemos disso.”
Toto Wolff acredita que o desejo do piloto é suficiente para rescindir o contrato. A Red Bull já permitiu a saída antecipada de Vettel para que o alemão se juntasse à Ferrari, mas Marko admite que “com Max é diferente.”