Carlos Sainz tem jogado em duas frentes nos últimos meses. Em uma delas, com a Ferrari, ele sempre esteve presente: o espanhol contribuiu para o renascimento da Scuderia após um 2020 desastroso e conquistou vitórias significativas, como em Silverstone, Singapura e Melbourne. Na outra frente, Sainz se viu em uma situação difícil devido à decisão da equipe italiana de sacrificá-lo para trazer Lewis Hamilton.
Apesar dos problemas de saúde, que o levaram a perder o GP de Jeddah, e das discussões com várias equipes para decidir com quem se juntar em 2025, Sainz está em quarto lugar no campeonato, apenas 4 pontos atrás de seu companheiro Charles Leclerc,.
Sainz ainda tem esperança na Ferrari
É por isso também que Sainz deseja que este momento positivo continue. Para ele, é um momento positivo, mesmo que não seja para a equipe, que introduziu uma atualização em Montmeló que se mostrou ineficaz e recentemente tem sido a quarta força na pista. Mesmo assim, o espanhol mesmo demitido da Ferrari ainda tem esperança de conquistar mais vitórias em 2024: seria a primeira vez que encerraria uma temporada de F1 com pelo menos dois sucessos.
“Espero poder buscar mais vitórias e pódios; acredito que este deve ser o objetivo principal este ano. Estarei lá para tentar conquistá-los, como tenho feito nos últimos três anos”, disse em entrevista ao portal RacingNews365. “Quanto ao campeonato, reconhecemos que é uma tarefa muito difícil, dada a qualidade da Red Bull e de Max Verstappen.”
“Sempre que havia uma oportunidade, aproveitávamos, como em Melbourne. Fiquei muito orgulhoso, não tanto pela vitória em si, mas pela situação em que me encontrei no início do ano: não teria continuado na Ferrari, perdi uma corrida mas recuperei imediatamente com uma vitória”, explicou. “Foi um momento muito especial na minha carreira, que me deixou muito orgulhoso. Provavelmente foi um dos momentos mais felizes da minha vida.”
O que todos estão tentando descobrir é o que acontecerá com Sainz em 2025. A estratégia do espanhol tem sido principalmente aguardar uma vaga na Red Bull ou na Mercedes. Até agora, isso não se concretizou, mas os dois líderes da era turbo-híbrida enviaram sinais mistos para o espanhol.
Assim, quando ele parecia resignado a um assento de segundo nível, o número 55 aguardou algumas semanas a mais, efetivamente bloqueando o mercado para muitos outros pilotos que ainda seguem com o futuro indefinido.