A Stock Car é uma das competições mais privilegiadas do automobilismo brasileiro e aos poucos tem ganhado cada vez mais espaço. Mesmo que ela seja um dos maiores competições nacionais, ela não paga tão bem com relação a quantia paga aos pilotos. Assim como em outras épocas da Fórmula 1, alguns pilotos da Stock Car precisam pagar para estar presente na competição.
Em entrevista concedida para o Motogrid Podcast, o ex-piloto da categoria brasileira Felipe Lapenna comentou sobre a realidade de quem está envolvido nesse mundo. Ele apontou que somente 15 nomes, dos 30 que correm, tem uma remuneração mensal. Já a outra parte conta com alguns patrocinadores para “pagar” sua vaga dentro da equipe, além de que eles tiram uma pequena parte dessa quantia.
“A gente está falando que a Stock… vamos arredondar para 30 carros. Esse ano tem 28. Desses 30, 15 ganham dinheiro. O resto tá trazendo dinheiro. Se ele (a equipe) zerar ali (a conta do mês) fica feliz da vida.”, afirmou Lapenna.
Salários da Stock Car não chegam perto do que um piloto da F1 recebe
De acordo com a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), o salário de um piloto da Stock Car pode girar em torno de R$ 50 mil a R$ 500 mil por ano. Porém, esses valores podem varias de acordo com o peso que o piloto tem na história do automobilismo. Por exemplos, nomes como Felipe Massa e Rubinho Barrichello recebem valores próximos de R$ 1 milhão.
As maiores quantias da Stock Car estão bem longe do que os piores pilotos do grid atual da Fórmula 1 recebem. Por exemplo, nomes como Logan Sargeant, que hoje corre pela Williams, recebe uma quantia anual que está na casa de US$ 5 milhões, o que na cotação atual representa cerca de R$ 27,3 milhões