Além de grandes campeões como Max Verstappen e Lewis Hamilton, um nome que sempre é sempre considerado pelos fãs “garantido” no grid da Fórmula 1 é do canadense Lance Stroll. O motivo da teoria dos torcedores é simples: o piloto corre pela Aston Martin, onde o dono é seu pai Lawrence Stroll.
Mas ao contrário do que todos pensam sobre a possibilidade da saída de Stroll não ser nem cogitada, veio uma surpresa revelada pelo chefe da Aston Martin, Mike Krack.
O chefe da equipe, revelou que o time considerou outros pilotos antes de renovar o contrato de Lance Stroll. No início do mês, a equipe britânica anunciou a extensão do vínculo de Stroll por várias temporadas, assegurando sua permanência ao lado de Fernando Alonso.
A decisão de Alonso de prolongar sua carreira na Fórmula 1 significa que a Aston Martin entrará no novo regulamento da categoria em 2026 com a mesma dupla de pilotos. Enquanto isso, a futura parceria da Aston Martin com a Honda (a partir de 2026) gerou especulações sobre a possibilidade de Yuki Tsunoda, atualmente na Red Bull, se transferir para a equipe no futuro. A Honda afirmou que estaria disposta a continuar apoiando a carreira de Tsunoda na categoria, mesmo após o término da parceria atual com a Red Bull.
Stroll sempre teve a preferência
Embora admitisse que seria um erro não considerar opções externas, Krack enfatizou que a preferência sempre foi manter Stroll. “Não devemos nos pressionar pelo mercado de pilotos”, disse ele ao ser questionado sobre a possibilidade de troca. “Precisávamos formular o que queríamos, e tínhamos um plano bem definido que perseguimos. É claro que sempre analisamos o que está disponível. Todo mundo precisa ter planos B e C. Mas se você puder fazer seu plano A funcionar, deve fazer isso.”
Influência do pai?
O fato de Stroll ser filho do proprietário e diretor executivo da Aston Martin, Lawrence Stroll, levanta questionamentos sobre sua permanência na equipe ser baseada em mérito. O canadense frequentemente enfrenta críticas por desempenhos inconsistentes, com muitos alegando que ele só se mantém na F1 devido à posição de seu pai.
Desde sua chegada na F1 em 2019, Stroll não superou nenhum companheiro de equipe na pontuação. Na temporada passada, sofreu uma derrota significativa para Alonso, que marcou 132 pontos a mais que ele.
No entanto, Alonso defende o potencial de Stroll para liderar a Aston Martin após sua aposentadoria e elogiou a dinâmica entre os dois como a melhor que já teve na F1. Krack explicou que o relacionamento harmonioso entre os pilotos foi crucial na decisão da equipe de não promover mudanças.
“Durante semanas, dissemos que queríamos continuidade e estabilidade. Acho isso muito importante para uma equipe, especialmente rumo a um novo regulamento. Estamos muito satisfeitos com a maturidade da nossa dupla de pilotos. Sabemos quem são nossos principais adversários”, acrescentou.
“Eles (Alonso e Stroll) trabalham muito bem juntos, empurrando na mesma direção. Sempre quisemos as coisas assim. E obviamente, neste momento e ao longo da temporada, os pilotos não foram nosso principal problema. Estamos felizes por termos resolvido isso e por trazer um pouco mais de calma para a situação”, completou o chefe da Aston Martin.