Conheça algumas curiosidades sobre a carreira de Niki Lauda

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Quando se fala em lendas do esporte a motor, o nome de Andreas Nikolaus “Niki” Lauda – ou simplesmente Niki Lauda – surge como uma referência inevitável. Tri-campeão mundial e dono de um talento incomparável, o austríaco deixou um marca indelével na história da Fórmula 1. Neste artigo, vamos trazer à luz alguns episódios menos conhecidos, mas não menos fascinantes, de sua jornada vitoriosa. Prepare-se para dez histórias curiosas dessa lenda!

O início de sua carreira não foi fácil para Niki Lauda. Depois de pagar para correr pelas equipes March e BRM, o austríaco enfrentou diversos desafios em 1973. Contudo, suas habilidades atrairiam a atenção de um nome imponente: Enzo Ferrari. A parceria bem-sucedida resultaria na conquista de dois títulos mundiais, em 1975 e 1977, pela escuderia italiana.

Como Lauda superou uma lesão incapacitante?

A habilidade de Lauda foi posta à prova no trágico dia 1º de agosto de 1976, quando um terrível acidente em Nürburgring deixou o rosto do austríaco desfigurado e comprometeu seriamente seus pulmões. Incrivelmente, ele estaria de volta às pistas apenas 43 dias após o acidente, provando sua determinação e resiliência. Apesar da lesão que afetou a sua visão no olho direito, a qual finalmente seria corrigida por uma cirurgia plástica com o brasileiro Ivo Pitanguy, Lauda não se deixou abater. Grande parte de sua recuperação é atribuída à coragem e dedicação inabaláveis.

Quando Niki Lauda deixou a Ferrari?

Apesar da trajetória vitoriosa, a relação entre Lauda e sua equipe se desgastaria após o acidente de 1976, quando Ferrari decidiu trazer Carlos Reutemann para substituí-lo ainda durante sua recuperação. O episódio causou uma rachadura na aliança entre Lauda e a equipe italiana. Após anunciar sua transferência para a escuderia Brabham, a tensão aumentou. Após se sagrar bicampeão pela Ferrari, Lauda abruptamente deixaria a equipe, provocando a ira de Enzo Ferrari.

Após de se retirar do mundo da adrenalina no final de 1979 para fundar sua própria companhia aérea, a “Lauda Air”, Niki Lauda voltaria às pistas em 1981. O retorno foi motivado tanto pela sua paixão pelo esporte, quanto pela necessidade de financiar sua startup. Mesmo na fase final de sua carreira, Lauda continuaria a desafiar os limites e a bater recordes. A conquista de seu terceiro título mundial, em 1984, veio ao manejar cuidadosamente as circunstâncias de cada corrida. Surpreendentemente, em toda a história da Fórmula 1, Lauda é o único campeão a jamais ter largado na primeira fila.

“Rato” ou “Super Rato”, como era carinhosamente chamado por causa de seus dentes proeminentes, nunca deixou de ser um corredor apaixonado e comprometido com a excelência. Sua importância no mundo do automobilismo e seu legado são incalculáveis. Assim, Niki Lauda continua sendo, mesmo após sua morte, uma inspiração para muitos pilotos e fãs do esporte a motor.

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