Mercedes encontrou falha que prejudicou a equipe na F1 nos últimos tempos

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O torcedor da Mercedes está voltando a sorrir com a Fórmula 1. Depois de duas vitórias nas duas últimas corridas, os fãs da equipe alemã voltam a sonhar com os dias de glória. Mas os últimos tempos não foram fáceis, longe de lembrar as glórias vividas em um passado recente da categoria.

Falando sobre isso, o Diretor Técnico da Mercedes, James Allison, analisou que a equipe identificou suas fraquezas nos últimos anos na Fórmula 1. Ele também admitiu que houve uma falha com a falta de autocrítica.

Nos últimos dois fins de semana de corrida, a Mercedes retornou ao topo do grid da Fórmula 1 com vitórias de George Russell e Lewis Hamilton nos GPs da Áustria e da Inglaterra, respectivamente. Após esses triunfos sobre McLaren e Red Bull na pista, Allison discutiu os desafios que a marca alemã enfrentou na categoria desde 2022.

Novo regulamento foi um grande problema para a Mercedes

Desde a implementação do atual regulamento da Fórmula 1 há duas temporadas, a Mercedes tem enfrentado dificuldades, após oito conquistas seguidas do Mundial de Construtores. Segundo Allison, a abordagem que a equipe vinha utilizando desde 2014 já não é mais eficaz.

“A coisa mais significativa que poderíamos apontar para nós mesmos e dizer como uma crítica é que a maneira que encontramos de trabalhar no regulamento anterior foi muito eficaz para o regulamento anterior. Quero dizer, a maneira como os principais grupos de engenharia interagiam entre si na equipe. Portanto, a aerodinâmica com a dinâmica do veículo, a dinâmica do veículo com a pista e a pista com ambos os grupos”, revelou

James Allison também comentou sobre os desafios enfrentados pela equipe no início do novo regulamento, especialmente com as instabilidades causadas pelo novo assoalho do carro. Nas duas primeiras temporadas sob as novas regras, a Mercedes conquistou apenas uma vitória em GPs, alcançada por George Russell em Interlagos em 2022.

“Os carros estão tão próximos do solo neste regulamento que a suspensão e a aerodinâmica têm de estar muito ligadas uma à outra. Antes, eles meio que eram primos, mas não precisavam estar muito bem integrados. Na verdade, seria ineficiente no velho mundo perder tempo preocupando-se com a interação de um grupo com o outro de uma forma intensa, porque eles eram, até certo ponto, ortogonais entre si. Agora a interação tem de ser muito estreita”, revelou. 

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